terça-feira, 19 de novembro de 2013
sexta-feira, 15 de novembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
E depois a Loira sou eu...
Notícia de última hora: Há alguém no escritório com a impressora avariada.
Capítulo I
Recebo um e-mail, é um assunto particular de quem me enviou. Uma factura para pagar. Pede-me por favor que lhe imprima aquilo rapidamente, a impressora está avariada e por causa disso já passou a data de vencimento. Eu pergunto como vai pagar a factura. Responde-me que tem de ir ao multibanco. Eu tento fazer um ar sério e explicar que da próxima pode simplesmente abrir o anexo, apontar a referência multibanco e pagar, não tem necessariamente de pagar as coisas depois da data limite só porque não pode imprimir a factura.
Capítulo II
Mais um assunto muito sério, acabou de receber um e-mail com um documento que tem de enviar rapidamente para Itália. Pergunta-me se posso imprimir o documento e depois fazer o scanner desse mesmo documento para depois ele poder enviar o tal documento. Sim... aparentemente reencaminhar o e-mail com o anexo do documento é uma coisa muito complicada.
O escritório ficou bem mais divertido depois daquela impressora avariar, temo um dia destes não conseguir segurar as gargalhadas.
Será que tenho cara de palhaça?
Numa consulta de planeamento familiar, vestida com aquela bata super fashion que nos dão e naquela posição super confortável que todas as mulheres adoram mandaram-me esperar... e esperar... e esperar... estive quase para pegar no tablet e escrever-vos um post mas depois achei mais produtivo ler Saramago. Posso adaptar-me a tudo menos a ter que passar tempos mortos.
A médica achou-me muito engraçada porque depois de entrar não parava de rir, juro que não percebi porquê, eu hoje nem disse nenhuma piada...
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Num raro acesso de loucura a Vossa Loira decide seguir o rebanho e descrever a sua visita à Primark
Fiquei com 40 minutos livres entre o acto de comprar o bilhete e a hora do início da sessão de cinema. Estava farta de ser blogo-ignorante e decidi ir à Primark comprar qualquer coisa, posso dizer-vos que a loja é fantástica, com tanta confusão não consegui ver nada mas tinha ali ao lado da porta exactamente o que me fazia falta, sinal que estudam bem todo um mercado de novos clientes. Como dizia, mesmo ali ao lado da porta estavam os guarda-chuvas que era exactamente o que me faltava, bem sei que tem chovido muito mas eu consigo sobreviver com lugares de estacionamento à porta dos meus destinos, um chapéu impermeável e os meus óculos de sol. Continuando, estava mesmo ali o que eu precisava, escolhi o mais pindérico e vim para casa feliz da vida com a minha primeira compra na Primark e um tema para vos escrever um post. Mas as coisas mudaram, neste momento tenho em mim sentimentos contraditórios em relação a isto, se por um lado estou blogo-realizada com a minha compra, por outro desde o feliz dia que não cai uma gota de chuva, eu bem abro a minha nova aquisição mas atrás de toda a transparência e de tantos beijos vermelhos só consigo ver o azul do céu. Não sei mais o que faça, acho que isto é um sinal dos Deuses que bem interpretado quererá dizer "Não te metas nisso Loira", estou quase a ficar blogo-deprimida.
A dieta dos 0 dias.
Como boa blogger que sou não podia deixar de vos relatar também a minha experiência neste fantástico mundo das dietas. Posso dizer-vos que a minha dieta me foi imposta por um ditador que tinha como objectivo aumentar o meu rendimento desportivo e diminuir a probabilidade de lesões. Assim que recebi a dieta via e-mail (que eu sou uma gaja muito moderna) fiquei muito impressionada com o profissionalismo daquilo, o tipo de dieta variava conforme os meus treinos e tinha uma alimentação específica para os dias de treino intensivo, os dias de prova e os dias de treino de recuperação. Só por isto já parecia uma dieta como deve de ser mas depois de analisar bem aquilo as refeições consistiam em comer alface... alface... alface... e mais alface... alface... alface... e até eu que gosto muito de alface com tanta alface já estava a ficar enjoada de alface. No fim de uma prova de BTT podia fazer uma grande loucura e comer 12 colheres de cereais. 12 colheres de cereais, leram bem, foi nesse instante em que fixei os meus lindos olhos nas 12 colheres de cereais que aquilo se tornou a dieta dos 0 dias. Só para que entendam no fim de uma maratona de 60 ou 70 km eu e os meus amigos costumamos lambuzar-nos com algumas entradas, no mínimo meio frango cada um, uma dose de batatas fritas, arroz, salada, algumas cervejas, sobremesa e café. Sim, pedalar faz muita fome. Felizmente o tal ditador era tão bom que emagreci sem dieta nenhuma, a intensidade do plano de treinos bastou-me e ele adorou os resultados da minha suposta dieta.
Obviamente já perceberam que naquela altura faltou-me a coragem e o incentivo para pensar em começar a tal dieta, mas caralho agora estou decidida, agora é diferente, agora há uma solidariedade blogosférica, agora há uma onda de dietas no ar e eu para seguir as tendências da blogosfera e arranjar tema para uma meia dúzia de posts sou gaja para começar a passar fome.
terça-feira, 12 de novembro de 2013
Acho que isto me dá equivalência a um curso de modelo fotográfico profissional.
Três mil fotografias, três mil... Foi as que conseguimos tirar enquanto fizemos O Caminho, três mil, cada vez que penso nisto lembro-me do nosso apaixonado por fotografia aos berros a dizer-nos coisas como "Passem devagar que quero apanhar sei lá eu agora o quê ali atrás", "Voltem para trás", "Um de cada vez", "Todos juntos, lado a lado", "Caramba... não consegui apanhar sei lá eu agora o quê ali ao fundo na paisagem", "Voltem para trás, têm de passar ali outra vez", "Parem, eu vou lá para a frente para tirar uma foto naquela direcção", "Parem...", "Devagar... um de cada vez", "Esperem um bocado", "Já me estragaste uma foto, volta para trás e passa outra vez". Só vos posso dizer aquilo que lhe dizia a ele, ser modelo fotográfico cansa, mas a cena mais divertida que recordo foi uma tarde em que estavam uns quarenta graus à sombra, passamos horas a subir debaixo daquele calor infernal, quando começamos a ver ao longe uma espécie de abrigo, era uma mina que tinha uma água tão fria lá em baixo que quando entramos mais parecia um frigorífico, inicialmente cheguei a pensar que seria uma miragem mas quando chegamos mais perto e percebemos que era mesmo um abrigo tão fresco corremos lá para dentro para nos tentar refrescar e o apaixonado por fotografia dá um berro cá de fora, chama-nos "Como é? Tudo cá para fora, tenho que tirar umas fotos" e nós (os três desgraçados modelos fotográficos) lá saímos para o calor imediatamente, tiramos as fotos e depois voltamos para nos refrescar. Cada um tem as suas prioridades e agora, cada vez que revejo cada uma das fotografias agradeço ter levado comigo um aficionado capaz de captar através de uma máquina cada pormenor que nos poderia escapar no meio de tantas memórias.
Três mil fotografias... e a máquina principal (a dele) partiu três dias antes de chegarmos à meta.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Continuação do post anterior:
A partir de ontem posso vingar-me. Ontem, pela primeira vez em toda a nossa vida de casal ao pedal eu cheguei à meta primeiro que o Moreno, não primeiro de fazermos a maratona juntos e eu passar primeiro a linha e ele logo a seguir, não primeiro de eu passar a meta e ele estar lá ao fundo e demorar trinta segundos a chegar. Nada disso. Primeiro de primeiro. Primeiro de eu chegar e ter de esperar mais de meia hora por ele. Primeiro de ganhei. Até já estou a ficar com pena dele, prometo que não me vou calar com isto no mínimo durante um ano. Querido... parece-me que vais sofrer de violência psicológica.
sexta-feira, 8 de novembro de 2013
Acho que posso apresentar uma queixa por violência doméstica
No domingo caí de bicicleta. Estava a descer um trilho de pedras, grandes e molhadas, o pneu escorregou e depois ficou preso entre duas pedras, não consegui controlar a bicicleta e como descia a uma velocidade considerável dei um valente tombo. O meu corpo ficou desnivelado, a cabeça para baixo e as pernas para cima, uma perna ficou presa e a bicicleta ficou em cima de mim. Não conseguia sair dali, depois chegou um colega do pedal que me ajudou e lá continuei (sempre em cima da bicicleta que eu cá sou uma gaja de tomates). Quando cheguei ao fim da descida encontrei o Moreno e toda entusiasmada lá lhe contei o que se passou, depois mostrei um pouco de preocupação, se não viesse alguém atrás de mim eu tinha ficado ali (nada confortável, diga-se de passagem) até alguém sentir a minha falta e me ir procurar. Perante isto disse-me o Moreno para não me preocupar, tratou-me por amorzinho, o safado e continuou, disse-me ele que ia a casa almoçar e depois, durante a tarde, voltava para me procurar.
A sério... eu sofro...
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
Coisas que inventaram só para vos enganar.
Ah... e tal... praticar desporto é saudável. Esqueçam lá isso. Eu, por culpa do desporto ando aqui desde domingo com uma dor no pescoço que mal me consigo mexer, olhar para a esquerda é um sacrifício do caralho, olhar para cima é praticamente impossível (escusam de me mandar ver se chove). Doem-me os ombros, mais o direito que o esquerdo, aliás, dói-me o braço todo. Tenho as pernas cheias de nódoas negras e um joelho todo esmurrado. A bicicleta, tadinha, está internada no mecânico. Ainda por cima parti uma unha. Ah... e tal... praticar desporto é saudável. Pfff...
Diário de uma Loira - ao Pedal
Cenário: Maratona de BTT em que a vossa Loira preferida (eu, claro) se sentiu mal e pela primeira vez em toda a sua vida não chegou à meta em cima da bicicleta.
Protagonistas: Além da vossa Loira preferida (eu, claro) uma senhora simpática que morava nas redondezas e estava a ver os ciclistas a passar, viu que eu fiquei porque não estava bem, foi a casa buscar água fresca para mim e ficou a fazer-me companhia durante algum tempo. Perguntou-me de onde eu vinha, quis saber o que fazia e quantos anos tinha, ofereceu-me comida, falou-me sobre ela e a família e contou-me que no dia anterior andou com o marido a ver mais ou menos por onde a maratona ia passar. Aquilo era para lá de muito, achou ela, tantas serras para subir, tantos km, perguntou-me mais pormenores sobre isto do BTT e depois...
Senhora simpática: - Mas vocês são tantos, quanto ganham por chegar ao fim?
Loira: - Não ganhamos nada.
Senhora simpática: - Como não ganham nada?
Loira: - Nós viemos porque gostamos, não ganhamos nada.
Senhora simpática: - Vêm cansar-se porque gostam? Eu achava que vos pagavam.
Loira: - Pelo contrário, nós é que pagamos para vir, hoje, por exemplo, cada um de nós pagou 16,50 € para participar.
Senhora que deixou de ser simpática: - E eu achava que era tolinha, foda-se...
E foi embora, deixando-me abandonada à minha sorte. Não é fácil ser a vossa Loira preferida (eu, claro).
quarta-feira, 6 de novembro de 2013
Num fim de semana a dois, as coisas dos outros.
Estava uma noite quente e agradável, decidimos dar uma volta e comer uma sobremesa na rua, caminhamos até à praia mais próxima, sentamo-nos num banco a conversar e a observar a paisagem e as pessoas. Eu pedi como sempre uma tripa de ovos moles e canela, para ele uma de chocolate, sempre o chocolate. Chegou um casal de noivos, no jardim o chafariz foi literalmente invadido por eles, ela não se importou de molhar o vestido e de acabar com o penteado e a maquilhagem, ele pegou-lhe ao colo, deu-lhe beijos, deitaram-se na água, depois saltaram, viraram-se de frente e de costas sempre de olho na objectiva, fizeram todas as posições que podiam e que o fotógrafo lhes ia indicando, estavam felizes, ele sempre de sorriso no rosto e olhos brilhantes, ela dava gargalhadas, sinceras e espontâneas, apaixonadas. Toda a gente estava a observá-los de sorriso no rosto, eu fiquei com a minha tripa na mão direita e a dele na mão esquerda quando lhe pediram para tirar uma foto aos noivos com o fotógrafo, pensava para mim como era bom partilhar momentos assim quando ouvi alguém ao meu lado comentar que não percebia para quê tanto espectáculo, que provavelmente já estariam divorciados daqui a um ano, que deviam era ir embora e deixar as pessoas em paz. Isto estragou a minha visão romântica do momento, não pelos noivos, que acredito, sejam felizes para sempre, porque é bom acreditar, mas por haver pessoas assim, incapazes de compartilhar pequenos momentos de felicidade, incapazes de acreditar e na minha visão do mundo incapazes até de amar. Fomos embora mais felizes.
Mais um super post, com um super conselho, super fashion. Só para o caso de terem dúvidas se isto será mesmo um Blog de gaja.
Imaginem que chegam a uma altura das vossas vidas e vos acontece de passarem um Verão inteiro a pedalar. Imaginem que no único dia que tiram para ir à praia está um calor infernal e não conseguem passar lá mais de duas horas. Imaginem que passam as vossas férias a pedalar todo o dia, todos os dias, durante mil km. Quando isso vos acontecer, enquanto estiver calor há três regras essenciais para a vossa sobrevivência: 1) ESQUEÇAM OS VESTIDOS; 2) ESQUEÇAM OS CALÇÕES; 3) ESQUEÇAM AS MINI-SAIAS. Depois, quando finalmente chegar o frio ajoelhem-se e agradeçam aos céus o facto de um dia, alguém, algures, se ter lembrado de inventar as meias em opaco.
É o que vos digo sempre, eu só vos dou sábios e úteis ensinamentos sobre moda.
terça-feira, 5 de novembro de 2013
Sobre o meu AMOR maior...
Não sei se é desde sempre. Sei que é desde que me conheço. Eu e o meu pai chamamo-nos assim, com um assobio. Assobiamos um pelo outro sempre de forma natural. Em vez de "anda jantar", assobio. Em vez de "já vou", assobio. Em vez de "estou à tua espera", assobio. Em vez de "já cheguei", assobio. Em vez de "PAI..." ou "VERA..." em voz alta, como quem chama por todos os outros, sempre um assobio, sempre foi uma forma de comunicação aliada a uma brincadeira. Um de nós assobia o outro responde com um assobio, porque já sabe do que se trata. Até que um dia uma ave que provavelmente habitava nos arredores da horta do meu pai, de tanto nos ouvir, nos descobriu o segredo e aprendeu a responder-nos também em assobio. Ainda nos enganou algumas vezes, mas depois eu e o meu pai unimo-nos contra ela e passamos nós a enganá-la e a saber ainda melhor distinguir o assobio um do outro do assobio da tal ave que nos tentava imitar. Ainda hoje eu e o meu pai nos assobiamos, mas muito mais que uma forma de comunicação, muito mais que uma brincadeira, tornou-se numa cumplicidade só nossa, que poucos entenderiam, mas que é também uma demonstração de um amor maior. "Pai, escrevi um post sobre isto", assobio.
Até a pedalar tenho um sentido de humor dO Caralho...
Quando se queixam da dificuldade do trilho: - Logo se vê que são uns meninos de estrada.
Quando se queixam da dificuldade do trilho, outra vez: - Oh senhor não leu no site das inscrições "prova de BTT", pensava o quê, que era para ir à Póvoa passear à beira mar?
Quando vão a descer à minha frente: - Não me obriguem a travar... (aos gritos funciona melhor)
Quando vão a descer à minha frente, mas muito devagar: - Oh Senhor, largue os travões, vai gastar os calços todos hoje.
Quando vêm atrás de mim: - Só aí? Que fraquinhos...
Quando vêm atrás de mim, outra vez: - Querem uma corda?
Quando levam a bicicleta à mão numa subida : - A pé??? Eu vendia a minha bicicleta, já nem a levava para casa, fazia já negócio pelo caminho.
Quando estão todos desmontados (porque no monte também há engarrafamentos): - Esquerda... deixem passar quem sabe andar...
Quando estão aos gritos com cãibras: - Credo senhor, tantos gritos, eu a pensar que ia ver ossos de fora, afinal são só cãibras.
Quando estou com calor e quero despir a camisola: - Que falta de educação, quero despir-me, virem-se todos para lá. (normalmente obedecem)
Quando se queixam que a minha bicicleta está a fazer um barulho: - É o barulho dos espanta ursos, apliquei-o de propósito para os ursos fugirem todos da minha beira.
Quando o meu moreno (ou um amigo) consegue e os outros não: - Vê aquele rapaz, subiu aquilo tudo e você não.
Quando mandam bocas por sermos mulheres: - Se pedalasses como falas...
Quando estão sempre a desmontar: - Oh Senhores, vocês só me estorvam, se não fossem vocês eu já estava na meta.
Quando têm problemas mecânicos na bicicleta: - Precisam de indicações técnicas?
Quando têm problemas mecânicos na bicicleta: - Precisam de indicações técnicas?
(Lista com grande probabilidade de ser aumentada)
Um amigo meu disse-me um dia destes que quem vai comigo está sujeito a levar um banano, juro que não percebo porquê...
segunda-feira, 4 de novembro de 2013
Dos locais que nos ficam para sempre na alma.
A certa altura dO meu Caminho avistamos a uns metros uma capela abandonada, é uma capela do século XI que está quase em ruínas, já só tem as paredes gastas pelo tempo, o telhado e um altar bastante maltratado pelos anos de abandono. Para lá chegar é preciso fazer um pequeno desvio mas há bastantes caminhantes a fazê-lo, resolvemos visitar a tal capela. Ao entrar senti-me num local sagrado, não por ter sido uma capela, não por estar a fazer O Caminho, mas por tudo o que ela transmitia, nas paredes, no chão, no altar, em cada espaço daquele local há cartas, fotografias, mensagens de perdão, de sonhos, de desejos, em cada papel há uma história, em cada objecto que as pessoas deixam lá há uma vida. E são tantas que nos perdemos por lá bastante tempo, na realidade, não me apetecia sair dali, queria saber de cada pessoa, de cada desejo, de cada tristeza, mesmo nas cartas escritas em línguas que não entendia, queria tocar, como se com o toque conseguisse sentir cada pessoa que ali deixou um bocado dela. Senti um impulso de também eu escrever algo para lá deixar, mas ao mesmo tempo senti-me tão pequenina no meio daquele sitio que já não é nada mas que está cheio de tudo que simplesmente não fui capaz de escrever nem deixar por lá nada. Depois do tempo que já passou desde que lá estive ainda não me arrependo de não ter deixado uma mensagem minha naquele local, agora sei que ele existe e quando tiver algo que mereça ser deixado lá, porque isto é importante, penso que é preciso ter algo a dizer que mereça lá estar, nesse dia hei-de lá voltar.
A inveja é uma coisa muito feia...
Apesar de praticar um desporto de alto risco no que diz respeito a quedas, é raro acontecer-me, posso contar pelos dedos de uma mão as vezes que caí em quase quatro anos de BTT. Lembro-me bem da última queda, fez ontem precisamente um ano, no passeio de aniversário de um grupo de BTT amigo. Na sexta escrevi o post anterior (têm que o ler para perceber) e ontem voltei a cair. É o que vos digo, a inveja é uma coisa muito feia...
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
Socorro... acho que sou Loira...
No passado domingo fui a uma maratona. A certa altura o trilho tornou-se num caminho muito estreito onde mal cabia a bicicleta, com um muro do lado esquerdo e absolutamente nada do lado direito, só o vazio e um campo lá em baixo a uns cinco ou seis metros do nosso chão. Tentei concentrar-me para não pensar nas vertigens. Não olhes para a direita, não olhes para a direita, não olhes para a direita, o caminho é em frente, fixa o chão, não olhes para a direita, não olhes para a direita, não olhes para a direita. Até que olho para a direita e vejo a minha amiga lá em baixo, então a minha reacção foi "Foda-se, tenho que ir para ali? Por onde é que eu desço?", depois olho melhor (a tentar encontrar por onde descer) e vejo a bicicleta da minha amiga no chão e os homens a correr em pânico para a socorrer, só nesse instante é que percebi que a minha amiga tinha caído dali.
Há quem lhe chame excesso de amizade, há quem lhe chame solidariedade feminina, eu cá estou desconfiada que ou sou uma invejosa, afinal se ela voa eu também queria voar ou sofro de loirice aguda.
Depois de vos mostrar um Outfit daqueles, como devem de ser, a Loira ultrapassa todas as expectativas e mostra-vos em primeira mão uma nova técnica de tratamento de beleza e maquilhagem
Pessoas, pessoas, esqueçam os spas, os cremes hidratantes, as bases, os esfoliantes, os anti-rugas, as sombras, o rímel, os batons, as águas termais, a sério pessoas, esqueçam isso tudo, eu falo-vos agora de uma nova técnica super inovadora de tratamentos de beleza e maquilhagem. Trata-se de uma técnica nova no mercado, como sou uma blogger de sucesso fui contactada para ser a primeira a experimentar e pessoas, a sério, isto é fantástico, a pele fica limpa e macia, parece que rejuvenesci dez anos, sem falar no impacto que causa a terceiros, a sério pessoas, têm mesmo de experimentar isto. Trata-se de um tratamento à base de pó ou lama, consoante as condições climatéricas, isto é o supra-sumo em termos de estética, vocês não podem deixar de fazer isto. Deixo-vos uma amostra do resultado final, se estiverem interessadas(os) em experimentar por uma módica quantia (vocês sabem, uma blogger de sucesso tem de ganhar dinheiro com isto) eu conto-vos todos os passos que devem seguir.
Estou com um olhar um bocadinho cansado, mas só porque este tratamento me demorou 60 Km.