terça-feira, 12 de agosto de 2014
E agora Loira, que estás a fazer?
A curtir o meu sofá enquanto a chuva cai lá fora, a ver séries e a ler um livro, daqui a pouco vou lanchar pão quente com manteiga e um leite com chocolate. Adoro férias de Natal.
segunda-feira, 11 de agosto de 2014
Ah... a fantástica sensação do primeiro dia de férias
O despertador desligado, nada para fazer, o sol já brilha lá fora, pensas se queres ir até à praia ou se queres passear nas montanhas de bicicleta, tomas o pequeno-almoço calmamente enquanto lês umas páginas do livro que te tem acompanhado, fazes planos para os próximos dias.
Obviamente que em vez de tudo isso podes estar simplesmente a trabalhar.
sexta-feira, 8 de agosto de 2014
Foi uma espécie de sunset party (Loira, a usar a linguagem blogosférica desde... hoje)
Chegamos ao final da tarde e viemos embora já de noite. Estavam reunidos todos os que fizeram comigo a última viagem pelos Caminhos de Santiago e as respectivas famílias. Conversamos, rimos, jantamos, bebemos, contamos histórias, rimos mais ainda, vimos as fotografias e os filmes que fizemos e planeamos a próxima viagem, a próxima aventura. De todas as viagens que já fiz a pedalar este é, sem dúvida, o melhor grupo de sempre, eu e os meus quatro rapazes. Vim embora feliz e com a certeza de que cada vez gosto mais desta gente.
Histórias que merecem ser contadas - continuação
Ontem escrevi sobre o Justin e o Patrick, hoje encontrei ISTO.
As minhas promessas não valem nada
Pelo menos a que ando sempre a fazer a mim mesma, de que não compro mais livros até conseguir ler todos os que tenho em casa.
Estes acabaram de chegar.
quinta-feira, 7 de agosto de 2014
She can fly
Acabei o dia muito nostálgica, culpa dos últimos dois posts que me deixaram cheia de saudades. Estive a reler o que vos escrevi enquanto percorri O Caminho e perdi-me em pensamentos nas fotografias que publiquei naquela altura. Escolhi uma, a primeira, muito especial.
Eu nos Pirenéus. As montanhas mais imponentes que já enfrentei. Quando estiver em dificuldades tenho de lembrar este dia, se eu fui capaz disto sou capaz de tudo.
Histórias que merecem ser contadas
Quem também percorreu o Caminho Francês de Santiago foram o Justin Skeesuck e o Patrick Gray, amigos de infância que planearam esta viagem durante dois anos, com a particularidade de o Justin viver dependente de uma cadeira de rodas e de o Patrick (com ajudas, no Caminho somos todos amigos) o empurrar durante toda a viagem. I'll Push You foi a página que criaram no facebook com o objectivo de falar da viagem e de criar fundos para fazer um documentário sobre O Caminho e foi de lá que eu trouxe esta foto da chegada deles a Santiago.
Palavras para quê?
Mais rápido que a própria sombra...
Em 2013 passei as minhas férias a pedalar. Parti de Saint-Jean-Pied-de-Port e pedalei até Santiago de Compostela e depois até Finisterra. Fiz a travessia de toda a Espanha em 922 Km do Caminho Francês de Santiago. 14 Dias a pedalar.
Mikel Azparren tem como objectivo fazer quase o mesmo que eu fiz em 24 horas. Partir de Roscesvalles a pedalar até Santiago de Compostela e chegar lá 24 horas depois. É certo que parte já depois dos Pirenéus e é certo que subir aquelas imponentes montanhas me levou quase um dia inteiro. É certo que já não vai até Finisterra, a meta dele é Santiago de Compostela. Mas 24 horas... eu demorei 14 dias a percorrer todo aquele chão.
Mikel já tentou cumprir este objectivo em 2013, na altura até passou por nós, quer dizer, os meus colegas dizem que o viram, eu só vi uma nuvem de pó e quando olhei novamente já não estava lá nada, mas demorou mais 56 minutos e 35 segundos do que as 24 horas a que se propôs.
Eu não trocaria a minha experiência do Caminho por esta, o que trouxe de lá não foram Km nem tempos, foram pessoas, foram locais, foram histórias, foram emoções que até hoje ainda não consigo descrever na sua totalidade e que seria impossível viver em 24 horas, mas desejo que o Mikel consiga cumprir o seu objectivo. Talvez um dia me volte a cruzar com ele por lá, ou com a nuvem de pó que ele deixa para trás.
quarta-feira, 6 de agosto de 2014
terça-feira, 5 de agosto de 2014
Procura-se: Melhor amiga para troca
É que a minha já não serve. Um destes dias, depois de dar umas voltas pela blogosfera, enviou-me uma mensagem a dizer que não consegue encontrar ninguém melhor para ser fashion blogger do que eu. A sério, logo ela que me conhece não desde sempre mas para sempre, logo ela que normalmente me analisa tão bem, logo ela, com quem troco confidências. Procura-se: Melhor amiga para troca. É que depois disto a minha já não serve.
Coisas que me acontecem
Pessoas estacionarem em frente ao portão de uma garagem. Pessoas estacionarem em frente ao portão de uma garagem que por acaso até é minha. Pessoas estacionarem em frente ao portão de uma garagem que por acaso até é minha e ficarem dentro do carro (sempre é melhor do que os que voltam duas horas depois quando já lá está a polícia e afirmam que nem sequer viram que era uma garagem, apesar de terem de subir ao passeio e de colocarem o carro em frente a um portão que tem um aviso que diz precisamente que é uma garagem e que é proibido estacionar). Pessoas que estão dentro do carro estacionado em frente ao portão da minha garagem verem o portão a abrir. Pessoas que estão dentro do carro estacionado em frente ao portão da minha garagem verem um carro a subir. Pessoas que estão dentro do carro estacionado em frente ao portão da minha garagem verem o carro parado à espera. Pessoas (sim, mais que uma, já foram várias) que estão dentro do carro estacionado em frente ao portão da minha garagem depois de verem o portão a abrir, depois de verem o carro a subir, depois de verem o carro ali parado à espera perguntarem se quero sair. Sair??? Que ideia... Claro que não. Só vim até aqui para ficar a olhar para si.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
Passei o fim-de-semana em Auschwitz
Este fim-de-semana li um livro. Comecei no sábado de manhã e terminei no domingo. Não tivesse mais o que fazer e tinha lido o livro todo no sábado. Costumo dizer que os livros me fazem viajar. Passei o fim-de-semana em Auschwitz.
Emoções fortes
Ontem a etapa da volta a Portugal em bicicleta terminou no topo do monte Farinha, na Senhora da Graça. Já lá fui algumas vezes e de cada vez é uma aventura. Não é só o facto de subir ao topo, é preciso chegar lá e depois voltar para casa, é preciso um dia inteiro a pedalar, mas chego sempre a casa muito feliz. Não subo a este topo muito depressa, aliás, subo-o bem devagar, sempre ao ritmo dos meus pensamentos, gosto de pedalar sozinha, com a minha música e a minha visão do mundo. Chego sempre lá em cima de alma lavada e por muito que custe lá chegar depois de desmontar a bicicleta, bem lá no topo não me sinto minimamente cansada, sinto-me só muito feliz, sempre muito feliz. Por isso este é um dos meus locais preferidos no mundo. Volto lá um dia destes, espero conseguir voltar lá sempre.