Um dos meus livros do ano, até agora, foi o Livre, apaixonei-me por ele assim que vi aquelas botas na capa. Este livro é a minha cara e saboreei cada página. Livre fez-me rir às gargalhadas e fez-me pensar no sentido da vida, Livre fez-me ficar extremamente infeliz e fez-me viver uma grande aventura, Livre fez-me pensar e analisar o psicológico das pessoas, uma das coisas que mais gosto num livro. Assim que o vi soube imediatamente que tinha de o ter e que ler a história da Cheryl era imprescindível e urgente. Aquela capa disse-me tudo, as botas que simbolizam qualquer grande caminhada, pelos trilhos e pela vida, as botas velhas, sinal de km e km de aventura, as botas, que representam, sem sombra de dúvida, tudo o que o livro nos transmite. Depois fizeram a adaptação ao cinema e colocaram na capa do livro a actriz do filme com uma imagem interessante atrás e, para os mais atentos, uma grande mochila às costas. Quando recebi o meu livro, recebi as duas capas, felizmente pude guardar a segunda capa e ler o meu livro com a primeira, a capa que me fez apaixonar por ele, ainda antes de o ler. Quando terminei a leitura e depois de ver o filme, tive vontade de rasgar a segunda capa, mas coloquei-a dentro do livro, para mais tarde não me esquecer do filme, do sentimento e do pensamento que isto me deixou, além de fazerem péssimas adaptações das histórias para o cinema, ainda estragam as capas dos livros.
Até eu fiquei com vontade de o ler.
ResponderEliminarSem dúvida que a 1-ª capa seduz .
ResponderEliminarAguçaste-me a curiosidade.
Beijinhos.
Estou agora a lê-lo e também estou a gostar, apesar de logo no 1º capítulo, aquela história me fazer lembrar de episódios parecidos aos dela...
ResponderEliminarBeijocas
O meu deve estar quase quase a chegar :)
ResponderEliminarJá na Rapariga que roubava livros, a capa das edições posteriores, com a atriz na capa, me provocou essa sensação...além de também ser uma péssima adaptação.
Susana
É engraçado falares nisso. Não sei bem porquê, mas nunca fui à bola com "capas de filmes". Não sei se é por só servirem um propósito de reconhecimento mais comercial, sinceramente nem sei bem explicar, mas os livros com capas assim também os vejo inevitavelmente com outros olhos.
ResponderEliminarEu nunca compro um livro que tenha a capa do filme! Só compro livros com a capa "original", às vezes ando feita maluquinha a percorrer livrarias por causa disso ahah
ResponderEliminarTambém adorei o livro... o filme foi uma desilusão. Como não resisti, vi o filme a meio da leitura do livro. E foi maravilhoso ter voltado à leitura. Adoro a imagem com as botas e tudo o que elas representaram. Ainda bem que a capa do livro não é a mesma do filme :D
ResponderEliminarUma das coisas que adorei na Cheryl é o facto de adorar livros e os ter levado... foi adorável saber que livros leu.
É muito curiosa a parte final deste comentário. Concordo plenamente.
EliminarEste livro reúne de forma muito feliz dois dos aspectos mais preponderantes deste blogue: o mundo dos livros e da leitura e o lado aventureiro.
Acho que este livro é "a cara" da Loura, como ela diz acima, e, enquanto o lia, para mim era como se fosse a Loura a própria Cheryl.
"Segundo a minha conceção, o mundo não era um gráfico, uma fórmula, nem uma equação, era uma história (...)"
ResponderEliminarObrigada, Loura, por este livro. Se não fosses tu, (quase) de certeza que nunca o teria lido. Obrigada.
Agora vou ver começar A Mulher Certa, de Sándor Márai. Por tua culpa, por tua tão grande culpa.
Obrigada.
Oh... caramba... agora até me emocionei. Obrigada :)
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