quinta-feira, 27 de março de 2014

Uns com tanto, outros com tão pouco...

Hoje vinha a conduzir felicíssima para o trabalho quando olho por o espelho retrovisor e vejo um agente de autoridade a correr atrás do meu carro. Sim, literalmente a correr. Parei com esperança que me quisesse fazer um Strip Tease mas afinal não, queria só multar-me porque eu vinha a falar ao telemóvel. E logo eu que, de há uns tempos para cá já olhava para os agentes de autoridade com outros olhos.

Pietro...

A irmã partiu um colar e pediu-lhe que o arranjasse, ele disse-lhe que não. Claro que não. E do colar fez uma lua.

quarta-feira, 26 de março de 2014

Eu explico:

Toda a gente sabe (ou pelo menos uns dois de vocês) que quem pedala, seja no monte seja na estrada tem obrigatoriamente uma grande paixão (pancada, mesmo) pela bicicleta. É um sentimento inexplicável e extraordinário. Para começar ninguém, mas mesmo ninguém tem uma bicicleta igual à nossa. A nossa bicicleta é sempre a melhor (mesmo que custe só metade do preço da bicicleta do nosso colega) e a mais bonita (mesmo que já tenha uns bons anos). A nossa bicicleta não se empresta a ninguém. A nossa bicicleta custou provavelmente mais que o nosso carro, aliás, nós achamos mais útil a nossa bicicleta que o nosso carro e chegamos a pagar o dobro para lavar a bicicleta do que para lavar o carro numa oficina especializada. A nossa bicicleta merece sempre melhorias que custam umas centenas de Euros para ficar mais leve trezentas gramas. A nossa bicicleta é a nossa amante, é a nossa menina, é a nossa companheira. A relação que temos com a nossa bicicleta é uma espécie de casamento, mas na versão feliz. A nossa bicicleta acompanha-nos nas subidas e nas descida, nas quedas e nas aventuras, na glória e na dor e ninguém nos consegue separar.

Já se imaginaram a pedir conselhos num post sobre a pessoa com quem devem namorar ou até mesmo casar? Já se imaginaram a pedir conselhos sobre se devem apaixonar-se por uma loira ou uma morena? Já se imaginaram a pedir conselhos sobre quem amar a seguir? Não, pois não? Com as bicicletas é a mesma coisa, é preciso conhecer muitas, sentar o cu no selim e pedalar, é preciso saber se queremos rolar e subir ou aproveitar uma suspensão total numas descidas alucinantes. É preciso aprender a gostar e a conhecer as bicicletas para perceber qual é a ideal para nós, mas antes da escolha é necessário aprender a conhecer bem uma coisa, o nosso interior, a nossa alma. É amor pessoas, é paixão, é inexplicável. Somos nós.

Que saudades... *


Quanto mais me perco nos trilhos do mundo, mais me encontro na vida...


terça-feira, 25 de março de 2014

Loira, o que vês do teu selim?


Perigo.

Construção...

Inicialmente chamei-lhe mudança, com o passar dos dias apercebi-me que era muito mais que isso, é uma construção, cada objecto, cada detalhe pensado e construído a quatro mãos e a dois corações. Construção de sonhos, de vida e de esperança. Estou feliz.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Já só me falta escrever um livro e fazer um filho...


A minha árvore está na aldeia da Calvela, freguesia da Junqueira em Vale de Cambra. Um dia hei-de lá voltar para a ver crescida. 

Quando é bom é muito bom, mas quando é mau é melhor ainda...

Desde que comecei a praticar BTT nunca mais parei, já me tinha acontecido de estar duas ou três semanas sem andar de bicicleta mas desta vez, por motivos de força maior parei durante três longos meses. Depois da paragem obrigatória só tinha andado duas vezes, a rolar e em terreno mais ou menos plano, quando recebi o convite para uma grande aventura no monte, a falta de preparação não me demoveu e mais uma vez arrisquei. Passei um dia espectacular na companhia dos meus amigos, conheci gente nova, vi a Gaja Maria, comi bem, tive muito calor e muito frio, pedalei à chuva, tirei muitas fotos, recebi uma medalha, plantei uma árvore, fiz descidas alucinantes, que saudades eu tinha de descer e sofri muito para conseguir fazer todo aquele acumulado de subidas. Esta paixão pelo monte e pela bicicleta não se consegue explicar, só se consegue sentir. Quando é bom, é bom. Mas quando é mau por não estarmos preparados, porque caímos, porque alguma coisa nos corre menos bem e ainda assim chegamos à meta é melhor ainda. Aquela sensação de dever cumprido, de apesar de tudo consegui é incomparável e indescritível. 

Distância:


Por circunstâncias da vida e do passado sinto isto a dobrar. O meu afilhado fez anos no Sábado e não lhe pude dar aquele beijo apertadinho que sabe tão bem. Nunca posso. São pouquíssimos beijos para um amor tão grande e para uma relação que deveria ser tão próxima.

sexta-feira, 21 de março de 2014

Evento blogosférico do ano

Pensavam que eram só as famosas que participavam nos eventos blogosféricos? Pensavam que eram só elas que tinham coisas para contar e fotos para mostrar? Pensavam que nós, as gajas do pedal não tínhamos também galas para ir e outfits para comparar? Pensavam que podiam andar por ai a falar da Moda Lisboa ou de um baile qualquer sem ter resposta? Fiquem sabendo que amanhã se realiza o maior evento blogosférico a nível nacional. Já conheço pelo menos duas loiras do pedal que vão estar presentes, eu e a Gaja Maria. Quem quiser juntar-se a nós é só avisar.


Quero ver agora as famosas a ter pedal (e outfit adequado) para este evento...

Confissão

Não gosto de emprestar os meus livros. Não é por inveja. É por amor.

Blogo incompreensão (Ou: Depois desta é que me vão blogo excluir)

Eu até percebo que na hora de comer não tenham muita fome, achem o prato mais bonito do que delicioso e nos queiram mostrar aquela maravilha da culinária. Eu até percebo que nos queiram contar todos os passos da nova dieta e nos queiram informar cada grama que perdem. Eu até percebo que queiram partilhar com o mundo cada vez que os filhos espirram, filhos sempre sobredotados, já para não falar nos maridos mais que perfeitos. Eu percebo tudo isto, ainda não sou mãe por isso não sei o que farei quando também eu tiver uma criança em casa e nos dias que correm não me calo com isto da bicicleta por isso juro que percebo isto tudo. Até as 5000 fotografias diárias que tiram aos animais de estimação. Eu até percebo que queiram mostrar ao mundo cada par de sapatos que têm, principalmente quando são novos, a mim nunca me deu para lhes tirar fotografias mas beijinhos apetece-me dar-lhes muitas vezes. Eu juro que percebo esta nova moda dos sumos e das bagas e disso tudo, aquilo deve ser mesmo milagroso, um dia destes, na loucura, até faço uma cena dessas em casa. Eu juro que percebo tudo. Até hoje, em tantos anos de blogosfera só não consigo perceber porque caralho acham que a cor com que pintam as unhas nos interessa para alguma coisa.

quinta-feira, 20 de março de 2014

(Re) Post e a continuação...

Estou cada vez mais transparente. Durante muitos anos consegui viver sempre de sorriso no rosto e piada fácil para todos. Para ver algo mais que isso era necessário olhar-me bem lá no fundo dos olhos e tirar-me uma espécie de radiografia à alma de diagnóstico muito vago para a maioria dos que tentavam. Estou cada vez mais transparente. Não sei fingir estados de espírito e emoções. Se estou chateada faço uma cara de chateada e fica-me vincada uma ruga no meio dos olhos, mesmo em cima do nariz, se estou irritada, cansada, ansiosa, as minhas expressões mostram cada vez mais as minhas emoções. Se estou perdida fico com um ar totalmente perdido. Estou cada vez mais transparente. O rosto desnuda-me também os sentimentos. Quando não gosto, não gosto, não consigo olhar nos olhos, não consigo ficar atenta ao que me dizem, não me interessa e ponto final, fico com ar de quem está no mundo da lua. Quando gosto confesso-me, brilham-me os olhos, ilumina-se-me o sorriso e expresso-me com o coração. Estou cada vez mais transparente, mas às vezes precisava ser um bocadinho actriz neste palco que é a vida, só às vezes...

Não me peçam sorrisos forçados, simpatia porque tem de ser, não me peçam convites por dever nem abraços por obrigação. Não me peçam amizade nem carinho quando não o sinto. Quando gosto, gosto a sério, de alma e coração. Quando não gosto não esperem nada de mim.

De tanto vir ao meu blog as pessoas já sabem que andar de bicicleta e viver é exactamente a mesma coisa. (Ou: como se pode escrever sempre o mesmo Post)

Às vezes o caminho é longo e difícil. Faltam-me as forças. Paro para respirar e penso no porquê de estar ali. Não estaria eu melhor num outro lugar? Às vezes parece que escolhi um trajecto longo demais para as minhas capacidades. Técnico demais. A altimetria pode ter um acumulado de subida assustador.  Às vezes tenho fome, tenho sede, tenho frio. Às vezes estou tão cansada. Ainda assim, sempre que me vejo no limite das minhas capacidades nunca me passa pela cabeça desistir, há sempre uma força maior que me faz continuar a pedalar, que me faz querer alcançar a meta. E continuo sempre, pedalar torna-se um movimento natural. Nunca atalhei, nunca pensei ir pelo trajecto mais curto ou mais fácil, sempre cumpri o objectivo a que me propus antes de começar. Posso até demorar mais que os outros mas nunca pensei num ponto de fuga. Em alguns anos de BTT só não consegui terminar uma prova por duas vezes, motivos de força maior, os quais já não dependiam de mim controlar, mas ainda assim tentei continuar até ao limite. Nunca desisti.


E se nunca desisti neste imponente mundo do BTT, não vai ser na vida que vou desistir de alguma coisa.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Há mais de 30 anos...

São dias como o de hoje que me trazem a certeza de que não sei escrever

E aquilo que mais gostava era isso, saber escrever, saber contar todas as histórias, todos os sorrisos, todos os olhares, todos os dias, todos os segundos. Aquilo que eu mais gostava era saber conjugar sentimentos. Aquilo que eu mais gostava era conseguir passar para palavras este carinho, este amor, este amor maior. Até este medo, inexplicável que trago no coração, de o perder, não sei escrever sobre ele, sobre nós. As coisas que leio por aí soam-me a lugar-comum e nós não somos isso, somos muito mais, porto de abrigo, exemplo, homem da minha vida, não é nada disso, isso tudo é muito pouco, isso tudo não é nada. Não consigo, não sei, sinto-me muito pequenina, são dias como o de hoje que me trazem a certeza de que não sei escrever, nunca saberei. E eu que só queria escrever sobre o meu Pai.

Mais três para a parede mais amada lá de casa

A Editorial Presença esteve a dar livros (como todos já sabem) e eu ganhei três, chegaram todos na semana passada, um em cada dia, como que para me fazer um bocadinho mais feliz todos os dias. 


Conclusão: Livros dados são muito melhores do que comprados (tchiiiii... isto saiu-me tão bem).

terça-feira, 18 de março de 2014

Blog meu... blog meu... haverá na blogosfera alguém mais fashion do que eu?


Claro que não. O que valem uns sapatos da Zara ou da Primark perto de uns Diadora acabados de percorrer 80 Km? Podes ir descansada à tua vida Loira, és a mais fashion (e a mais suja) de toda a blogosfera.

Serve o presente Post para vos provar que já deixei a minha marca no mundo...

Ainda não tive um filho, não escrevi um livro e já plantei uma árvore mas era muito miúda e não me lembro sequer do local onde se encontra, portanto aquela não pode ser a minha árvore. Ainda assim não sou uma inútil, tenho a minha marca no mundo. Há cerca de um ano estavam a construir uma pista de cicloturismo e nós não quisemos esperar e fomos logo descobrir um novo trajecto para pedalar, em certos sítios a antiga linha de comboios ainda estava em pedra e em outros o pavimento ainda estava muito fresco por isso num desses locais, por distracção minha deixei a marca do pneu da minha bicicleta. Inicialmente fiquei muito preocupada por ter "estragado" aquilo mas depois decidi deixar o meu nome para ao arranjar o meu estrago ele estar devidamente identificado. Um destes dias voltei lá e vi que ninguém tinha reparado o meu estrago no pavimento e aquele local ficou mesmo com a minha marca.


Ainda não tenho um filho, nunca terei um livro e a minha árvore anda perdida por aí mas o meu pneu e o meu nome estarão para sempre marcados num chão. Se passarem por lá um dia destes procurem-me.

Podem não acreditar, mas que os há, há...

Infelizes daqueles que acham que podem planear a vida ao segundo, que podem programar os sentimentos, acham que podem escolher o tipo de mulher com quem vão casar, decidir antecipadamente quantos filhos vão ter, onde vão morar e que tipo de carro vão comprar, o emprego que vão ter. Infelizes daqueles que nunca saem sem destino, que nunca passam ao lado do caminho que traçaram, que nunca se aventuraram a descobrir trilhos nunca antes percorridos. Infelizes daqueles que não conseguem viver um só dia sem relógio, sem contacto com o mundo e sem o controlo do tempo. Infelizes daqueles que nunca se perderam, que nunca recearam o desconhecido mas mesmo assim avançaram, infelizes daqueles que nunca se deixaram apaixonar.  

quinta-feira, 13 de março de 2014

terça-feira, 11 de março de 2014

Voltaram os posts inspirados nas minhas pedaladas (Ai... que saudades eu tinha disto)

Por circunstâncias da vida estive afastada durante 3 longos meses de uma das minhas grandes paixões, a bicicleta. No passado domingo a fome de pedalar era tanta que me fiz ao caminho de 80 dolorosos Km. Ainda que feitos em pista, ninguém, no seu perfeito juízo depois de tanto tempo parada se lembra de pedalar 80 Km, a não ser uma optimista (burra) como eu. Ainda o trajecto ia a meio e eu já estava quase a morrer, depois dos 60 Km já não me conseguia concentrar em mais nada a não ser no conta Km, só conseguia pensar naquilo que ainda me faltava. Esta situação fez-me lembrar de um sinal situado a 15 Km do meu destino de eleição. A primeira vez que vi aquele sinal ia cansada, triste e sem energia, ainda consigo fechar os olhos e sentir o que senti naquele dia "Ainda faltam 15 Km". A segunda vez que vi aquele sinal pedalava feliz, sem grande esforço, de sorriso aberto e motivação no topo, reconheci-o de imediato mas desta vez pensei "Já só faltam 15 Km?", podia mais, queria muito mais. Depois de me lembrar daquele sinal recuperei um pouco a energia para terminar aqueles últimos Km mais feliz e recuperei completamente a vontade de poder e querer mais, muito mais, principalmente de ainda passar por esse mesmo sinal, muito longe ou muito perto do meu destino de eleição muitas mais vezes, porque afinal o importante é fazer o caminho com paixão, mais ou menos esforço, mas muita paixão.

Queridas pessoas...

Sim, vocês. Que se dão ao trabalho de me visitar, de me ler e de comentar as porcarias que escrevo, bem sei que tenho falhado convosco, não tenho conseguido retribuir toda a atenção e o carinho que me dispensam e que sempre dispensaram,  peço desculpa por isso. 

(Re)Post - Diz-me como escreves, digo-te quem és (Só porque vos quero falar da actualidade mas não estou com pachorra para escrever)


Cenário: O dia nasce com um sol luminoso e quente depois de muitos dias de chuva. A blogosfera acorda para a vida.


- "Hoje está finalmente um dia lindo de sol, esperemos que tenha vindo para ficar" - Escrevem os que não têm nenhum post planeado e não fizeram nada de intereressante desde o dia/s anterior/es.

- "Está um dia lindo de sol, aproveitem porque já fui confirmar e parece que é mesmo sol de pouca dura" - Escrevem os que gostam de dar as notícias em primeira mão.

- "O sol quando nasce é para todos." (Acompanhado de uma bela fotografia do sol) - Escrevem os fotógrafos.

- "Está muito calor para andar de gravata" - Escrevem os empresários.

- "Finalmente chegou o sol, posso ir treinar para a rua" - Escrevem os desportistas.

- "Queridos seguidores, finalmente chegou o sol, preparem-se para ver todas as peças que comprei nos últimos dias e ainda não tive oportunidade de vestir" (Acompanhado de uma fotografia com o look do dia, último grito na moda) - Escrevem as Fashion Bloggers.

- "O sol nasce brilhante / Veio só para te ver / Pelo mesmo motivo nasci eu / Só para te conhecer" - Escrevem os poetas.

- "Com este sol tão quente vou dar uma boa pinocada com a vizinha do 2.º Esquerdo" - Escrevem os Sexo Bloggers (não sei se é o termo certo).

- "Finalmente chegou o sol, posso ir passear com a minha princesa para o parque" - Escrevem as mamãs.

- "Com este calor fantástico vou publicar várias saladas e pratos leves para vos mostrar" - Escrevem as cozinheiras.

- "Ai... credo, com tanto calor ainda vou ter um colapso, não aguento mais, já me dói a cabeça, nem consigo trabalhar" - Escrevem as deprimidas.

- "Queridos seguidores, agora que finalmente o sol resolveu aparecer tenho montes de planos para o fim-de-semana, nem sei por onde começar, por favor, deixem-me sugestões" - Escrevem as indecisas.

- "Hello Sunshine!!!" (Acompanhado de uma bela fotografia de pés descalços na areia) - Escrevem as inspiradas.

- "Eu gosto é do verão, de passear de prancha na mão... (Acompanhado do video clip da respectiva música)" - Escrevem os musicais.

- "Finalmente chegou o calor, já posso ir para a praia passear com o D. e comer um gelado" - Escrevem as românticas.

- "A quinta-feira começou com sol, a norte ainda aparecem algumas nuvens pela manhã, mas ao longo do dia o sol vai brilhar por todo Portugal continental, as mínimas são de 17ºC e as máximas de 29ºC. Na madeira o sol também brilha, mas nos Açores continua a chover torrencialmente." - Escrevem os cientistas.

- "Só me faltam dois dias para acabar os exames e depois posso aproveitar este sol durante três longos meses" - Escrevem os estudantes.

- "Com um sol destes lá fora já não aguento estar aqui fechada dentro do escritório" - Escrevem as admnistrativas.

- "A minha pele arde quando me tocas, os meus olhos não param de brilhar quando te observo, quero sentir-te em cada poro do meu corpo. Sol..." - Escrevem as sonhadoras.

- "Protejam a natureza se querem que o sol volte a nascer. Perceberam?" - Escrevem os activistas.

- "Finalmente vou perder um pouco de apetite, com este calor" - Escrevem as que estão a fazer dieta.

- "Por favor, com este tempo fantástico se decidirem passar uns dias na praia não abandonem os vossos melhores amigos" - Escrevem os protectores dos animais. 

- "O sol demorou a aparecer, acho que a culpa é do governo e do aumento nos impostos, acreditem que este facto se vai reflectir na economia" - Escrevem os preocupados com a nação.

- "Está um dia lindo por Lisboa, mas estou a entrar no avião para Londres, nem acredito que lá está um tempo horrível, ainda na semana passada quase morri de frio por lá, mas depois vou para Paris, espero que o tempo por lá esteja perfeito para pelo menos poder tirar umas fotos para vos mostrar" - Escrevem as viajadas.

- "Obrigado blogosfera, se não fossem vocês nem reparava que estava sol" - Escrevem os humoristas.

- "Foda-se para isto, já não posso ler post's sobre a merda do sol e da vidinha delas" - Escrevem os rabujentos.

- "Ai... Não querem ler sobre o sol não venham cá, o blog é meu e eu escrevo sobre o sol durante uma semana seguida se me apetecer, não gostam não venham cá, é melhor do que estar aí a criticar seus anónimos inúteis e imbecis" - Sem comentários.

- Nenhum post sobre o sol (Blogger com uma vida super interessante e ocupada que passou imenso tempo a fazer qualquer coisa de útil pelo país, tipo, pensar numa folga para aproveitar o sol)

- Post sobre as várias perspectivas de um simples dia de sol - Escreve A DESOCUPADA.

segunda-feira, 10 de março de 2014



Olá...


Sabemos que não nos conhecem, somos as pernas da Loira, era só para avisar que depois de algum tempo paradas ele levou-nos de novo para o activo. Aproveitamos a ausência dela para vos dizer: Fujam, mas fujam depressa, enquanto ainda há tempo. A bicicleta inspira-a e ela não se vai calar com isto. A sério, nós não podemos mas vocês ainda podem salvar-se. FUJAM...

segunda-feira, 3 de março de 2014

E o blogo Óscar vai para...



Loira, a melhor Blogger de todos os tempos. Comentar vestidos... pffff... isso é para as fraquinhas.

sábado, 1 de março de 2014

A história de um objecto (mas não é um objecto qualquer, que fique bem claro que é uma fashion coisa)

Em 1999 quando se deu o eclipse eu era ainda uma miúda,  lembro-me bem da minha mãe me trazer uns óculos iguais a estes da farmácia e de ver o eclipse com eles, obviamente, aos óculos nunca mais os vi. Anos mais tarde estava a trabalhar, era um dia importante, na sala ao lado havia uma reunião,  a administração decidiria o futuro da empresa e como consequência o nosso. O ambiente era pesado nos corredores, eu baixei-me em frente a um armário para ir buscar qualquer coisa e vi os óculos lá dentro, atrás do material,  coloquei-os e quando me virei para a minha amiga e disse um disparate qualquer as gargalhadas explodiram,  deu-nos literalmente um ataque de riso. A chefia reunida na sala ao lado, soubemos mais tarde que se perguntavam o que se passaria no escritório e nós ali, de mãos na barriga sem conseguir parar de rir. Depois desse dia guardei sempre estes óculos e ainda nos rimos muitas vezes por culpa deles, basta lembrar aquele dia. Entretanto muita coisa mudou nas nossas vidas e um dia destes voltei a encontrar os óculos por acaso dentro de um outro armário, naquele momento fiquei triste por já não ter a minha amiga ali comigo, mas partilhei com ela mais tarde no café e voltamos a rir juntas da mesma coisa. Além de tudo isto e do valor sentimental que estes óculos têm para mim que não restem dúvidas de que são para lá de super fashion e agora vou ali tirar uma selfie e volto já.