domingo, 28 de outubro de 2018

Os meus livros#64 - Beber, Jogar, Foder (Andrew Gottlieb)

Sinopse
O que é que um homem pode fazer quando oito anos de um casamento sólido e feliz culminam num divórcio amargo e litigioso? Como é que um homem assim pode redescobrir a sua virilidade, depois de anos de serões culturais, workshops de culinária e tardes de fim-de-semana passados às compras com a mulher? Só há uma solução: Beber, jogar e… bom, divertir-se o mais possível. Bob Sullivan era um marido fiel e dedicado até ter sido bruscamente abandonado pela mulher. Farto de ser o bom da fita, Bob decide gastar o dinheiro que lhe sobra (entre as contas do advogado e a pensão de alimentos) a viajar pelo mundo, a divertir-se e a dar cabo de alguns neurónios. Deixa a sua casa em Nova Iorque para ir beber até cair para o lado, na Irlanda, jogar dia e noite nos melhores (e piores!) casinos, em Las Vegas, e deliciar-se com os prazeres (não culinários) da carne na Tailândia. Depois de uma vida inteira a ser responsável, seguro e previsível, Bob decide entregar-se às suas fantasias mais loucas. Afinal, qual de nós nunca sonhou entrar num concurso de atirar facas à porta de um pub em Dublin? E o que poderá ser mais excitante do que ganhar uma fortuna num jogo de cartas para a perder logo a seguir com uma aposta completamente descabida num jogo de futebol? E quem sabe que prazeres se poderão desvendar numa cabana tropical nas profundezas de uma floresta tailandesa? Beber, Jogar, F*der é uma narrativa surpreendente, cheia de humor e deveras inspiradora, que revela como as mais profundas transformações espirituais também podem advir de comportamentos menos espirituais!
Críticas de imprensa
«Uma sátira incrivelmente divertida e irreverente.»
Publishers Weekly

«Andrew Gottlieb tem um talento natural para a comédia.»
Metro

«Uma análise muito divertida daquilo que os homens realmente querem na vida. Conta a história de Bob Sullivan, um trintão nova-iorquino acabado de sair de um divórcio doloroso que, após vários anos de tranquilidade doméstica, decide partir à descoberta do mundo. A sua viagem leva-o (e ao leitor) a apanhar grandes bebedeiras na Irlanda, a lançar dados em Las Vegas e à Tailândia para… bem, desfrutar dos prazeres do sexo oposto. A descoberta que Bob faz no fim da sua epopeia, contudo, é tão surpreendente quanto inspiradora.»
Angeles Times
 
 
 
Li este livro há muitos anos atrás e só me lembrava de ter rido muito, depois de o emprestar recentemente a um amigo fiquei com vontade de reler, culpa do comentário que ele fez quando o devolveu, mas desta vez achei o livro uma seca. 

sábado, 27 de outubro de 2018

Os meus livros #63 - Trono de Vidro (Sarah J. Maas)



Sinopse



Numa terra em que a magia foi banida e em que o rei governa com mão de ferro, uma assassina é chamada ao castelo. Ela vai, não para matar o rei, mas para conquistara sua própria liberdade. Se derrotar os vinte e três oponentes em competição, será libertada da prisão para servir a Coroa com o estatuto de campeão do rei - o assassino do rei. O seu nome é Celaena Sardothien. O príncipe herdeiro vai provocá-la. O capitão da Guarda vai protegê-la. Mas um halo maléfico vagueia no castelo de vidro - e está lá para matar. Quando os seus concorrentes começam a morrer um a um, a luta de Celaena pela liberdade torna-se numa luta pela sobrevivência e numa jornada inesperada para expor um mal antes de que este destrua o seu mundo. 




 Empréstimo falhado, nada a ver com o que eu gosto ou quero ler.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

domingo, 21 de outubro de 2018

Os meus livros #62 - Um grito de amor desde o centro do mundo (Kyoichi Katayama)





Sinopse




Sakutarô e Aki conhecem-se na escola. Ele é um jovem engenhoso e sarcástico. Ela é uma rapariga bonita e popular. O que de início é uma amizade cúmplice torna-se numa paixão arrebatadora. Um acontecimento trágico vem pôr à prova a força do amor que os une. Este é o romance japonês mais lido de todos os tempos no Japão, com mais de três milhões de exemplares vendidos. 






Tão triste, tão bom, tão lindo.

sábado, 20 de outubro de 2018

Os meus livros #61 - A sociedade literária da tarte de casca de batata (Mary Ann Shaffer e Annie Barrows)

Sinopse

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para a Formação de Adultos, como sugestão de leitura.

Londres, 1946. Depois do sucesso estrondoso do seu primeiro livro, a jovem escritora Juliet Ashton procura duas coisas: um assunto para o seu novo livro, e, embora não o admita abertamente, um homem com quem partilhar a vida e o amor pelos livros. É com surpresa que um dia Juliet recebe uma carta de um senhor chamado Dawsey Adams, residente na ilha britânica de Guernsey, a comunicar que tem um livro que outrora pertenceu a Juliet. Curiosa por natureza, Juliet começa a corresponder-se com vários habitantes da ilha. É assim que descobre que Guernsey foi ocupada pelas tropas alemãs durante a segunda Guerra Mundial, e que as pessoas com quem agora se corresponde formavam um clube secreto a que davam o nome de Sociedade Literária da Tarte de Casca de Batata. O que nasceu como um mero álibi para encobrir um inocente jantar de porco assado transformou-se num refúgio semanal, pleno de emoção e sentido, no meio de uma guerra absurda e cruel. 



De uma leitura fácil e encantadora, este livro além de uma bela história ensinou-me muitas coisas.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Antes que comecem com as merdas do Natal

Outono é o meu tempo de renovação, é o meu ano novo, é o meu lugar no mundo. Outono são as minhas cores, é o meu território, são os trilhos com lama, são os chuviscos no rosto, são os dias mais curtos e as noites mais longas, são as manhãs e as noites frias, são as tarde na esplanada a aproveitar o sol, são as manhãs a pedalar e as tardes de manta no sofá com os meus livros, as minhas gatas e um chá quente, são as folhas espalhadas por aí que eu tanto gosto. Outono são os figos, são os cheiros das uvas maduras nos campos e das castanhas assadas na cidade, são os frutos secos, são os dióspiros com canela. Outono é o tempo de mudar o guarda roupa, de poder inventar, de arriscar as misturas. Outono são as noites mais aconchegantes e as manhãs mais preguiçosas. Outono é a minha praia. Outono é a minha casa.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Esta casa

Vera, a Loira, a gaja que escreve o blog entre leituras e pedaladas.
Julieta, a gata gorda, mimalha e oferecida.
Alice, a gata preta, independente e querida.
Glória, a bicicleta de Todo o Terreno, a mais bonita e colorida do mundo e arredores.
Olívia, a bicicleta de estrada, a que me fez conhecer novos horizontes.

domingo, 14 de outubro de 2018

Os meus livros #60 - As avenidas periféricas (Patrick Modiano)





Sinopse 



Numa pequena aldeia ao lado da floresta de Fontainebleu, em plena Ocupação alemã, juntam-se ao fim de semana alguns personagens inquietantes. Entre eles, o pai do narrador.
Quem é esse pai? Um traficante? Um judeu acossado?
Que faz ele no meio de tal gente?
Até ao fim, o narrador perseguirá, com ternura, esse pai fantasmático.








Patrick Modiano é sempre uma boa surpresa para mim.

sábado, 13 de outubro de 2018

Os meus livros #59 - Milena (Margarete Buber-Neumann)




SINOPSE



Milena e Margarete Buber-Neumann conheceram-se em 1940 no campo de concentração de Ravensbrück — e é neste livro que vamos saber quem era MILENA. Durante quase 4 anos a destinatária das admiráveis Cartas a Milena de Franz Kafka, conta a sua vida até à sua morte em 17 de Maio de 1944. Os seus dois casamentos o primeiro com o escritor judeu Ernst Polak e o outro com o arquitecto Jaromir Krejcar, o seu breve romance com Kafka, a carreira de jornalista, a sua força e desenvoltura face à invasão nazi, as desilusões como militante comunista. Tudo isto nos é fielmente relatado, cumprindo a promessa feita a Milena.




Comprado há alguns anos numa feira de antiguidades este livro retrata a forma como descrever a vida e a personalidade de alguém.

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Saldo a dia 10 do corrente mês:

  • Cisnes Selvagens - Jung Chang
  • A lição de anatomia - Philip Roth
  • O fim da aventura - Graham Greene
  • A rapariga apanhada na teia de aranha - David Lagercrantz
  • Mar morto - Jorge Amado
  • Rapariga com brinco de pérola - Tracy Chevalier
  • Persuasão - Jane Austen
  • As cidades invisíveis - Italo Calvino
  • O talentoso Sr. Ripley - Patricia Highsmith
  • A lei do amor - Laura Esquivel
  • Tão veloz como o desejo - Laura Esquivel
  • Danúbio - Claudio Magris
  • Véu rasgado - Carmen Bin Ladin
  • Eu, Safiya - Safiya Hussaini e Raffaele Masto

domingo, 7 de outubro de 2018

Os meus livros #58 - Extremamente alto e incrivelmente perto (Jonathan Safran Foer)

Sinopse

Oskar Schell tem nove anos e é inventor, francófilo, tocador de tamborim, ator shakesperiano, joalheiro, pacifista. Além disso, está a empreender uma busca urgente e secreta através das cinco zonas de Nova Iorque a fim de encontrar a fechadura onde entra uma chave misteriosa que pertencera ao pai, morto no atentado contra o World Trade Center. Oskar, uma inspirada criação do autor, é encantador, exasperante e inesquecível.

Críticas de imprensa

«Extremamente Alto e Incrivelmente Perto é um milagre, um amanhecer, um homem na Lua. É imaginado de maneira tão impecável, executado com tanta coragem, é tão belo e comovente.» Baltimore Sun

«Um romance divertido, sábio, de uma profunda compaixão, que vai renovar a fé dos leitores no facto de o livro certo no momento certo ainda ter o poder de mudar o mundo.» O, The Oprah Magazine

«Foer é definitivamente uma nova espécie de guerreiro literário: virtuoso, visionário, engenhoso, hilariante, comovente. Traz à página um surpreendente leque de poder de fogo.» Village Voice



Este livro é tão bom que assim que o comecei a ler a minha vontade era só a de me trancar em casa e não sair para nada antes de terminar.

sábado, 6 de outubro de 2018

Os meus livros #57 - Os Insolentes (Marguerite Duras

Sinopse

Este primeiro romance de Marguerite Duras gira em torno de personagens que encontramos noutros romances da autora. Lê-lo é regressar a um universo que já nos é familiar. A relação mãe/irmão mais velho alimenta este texto e vários outros; os mecanismos dessa relação são, como noutros romances, impiedosamente desmontados.
Por outro lado, a personagem de Maud reaparecerá também noutros romances, e não só naqueles aparentemente mais autobiográficos como O Amante, por exemplo. De facto, Maud é uma personagem que contém já traços de Lol V. Stein – uma mulher que é vítima de uma «armadilha» que a transcende, uma mulher ignorante de si mesma.
Em Os Insolentes, são muito fortes ainda as influências de um certo psicologismo; há uma vontade de tudo esclarecer, de “dar” tudo ao leitor; há mesmo uma certa candura no tratamento narrativo ou no tratamento psicológico das personagens.
O universo de Duras está todo nesta obra onde se assiste ao nascimento de uma voz que, já no início dos anos 40, era francamente invulgar.

Críticas de imprensa

«É um texto perturbante pela força com que a dor se inscreve em cada uma das personagens, como se o desespero fosse inseparável do amor e do ódio que unem uma família, centrada à volta de uma teia insidiosamente tecida pela mãe, da qual nem ela própria se consegue libertar […]» Expresso 




Marguerite Duras era uma apaixonada e não há nada como ler algo escrito por alguém assim.

sexta-feira, 5 de outubro de 2018

Os meus livros #56 - A minha avó pede desculpa (Fredrik Backman)

Sinopse

Elsa tem sete anos de idade, quase oito, e é diferente. Para já, tem como melhor - e única - amiga a avó de setenta e sete anos de idade, que é doida: não levemente taralhoca, mas doida varrida a sério, capaz de se pôr à varanda a tentar atingir pessoas que querem falar sobre Jesus com uma arma de paintball, ou assaltar um jardim zoológico porque a neta está triste. Todas as noites, Elsa refugia-se nas histórias da Avozinha, cujo cenário é o reino de Miamas, na Terra-de-Quase-Acordar, um reino mágico onde o normal é ser diferente.

Quando a Avozinha morre de repente e deixa uma série de cartas a pedir desculpa às pessoas que prejudicou, tem início a maior aventura de Elsa. As cartas levam-na a descobrir o que se esconde por detrás das vidas de cada um dos estranhíssimos moradores de um prédio muito especial, mas também à verdade sobre contos de fadas, reinos encantados e a forma como as escolhas do passado de uma mulher ímpar criam raízes no futuro dos que a conheceram.

A minha avó pede desculpa é uma belíssima história, contada com o mesmo sentido de humor e a mesma emoção que o romance de estreia de Fredrik Backman, o bestseller internacional Um homem chamado Ove.

Críticas de imprensa

A minha avó pede desculpa é um livro muito comovente e diferente tal como as personagens que o compõem. É lindo, cheio de frases enternecedoras e além disso com uma mensagem especial: todas as pessoas são únicas e maravilhosas, cada uma à sua maneira. É um livro que cada leitor irá retirar uma mensagem que se adequa à sua vida. No final não consegui segurar as lágrimas! Super recomendo. Blogue Estrelas no Colo

Depois de entrar neste mundo, é difícil sair dele. Perdura na nossa mente. Blogue A Biblioteca da João

um livro que todos deveriam ler. […] Foi sem dúvida uma leitura encantadora que me fez rir e chorar e pensar… em como a vida seria bem mais simples se fossemos tão pragmáticos e inocentes como Elsa e um pouco tresloucados como a sua Avózinha. Blogue As Leituras da Fernanda

A minha avó pede desculpa é de leitura obrigatória e que nos leva às lágrimas. Blogue Marcador de Livros

É tão bom ver que alguém consegue transportar-nos para um mundo de fantasia e de sonhos, embora nem tudo corra sempre bem nesse mundo, apenas com o dom da escrita. Não há um só capítulo enfadonho, ou que os dois mundos não estejam directamente relacionados e isso é simplesmente, fantástico. Não há quebras de acção, não há momentos em que nos sentimos confusos por isto ou por aquilo, não há um só capítulo decepcionante. Mas há aqueles que nos fazem rir (muito mesmo), que nos fazem pensar e que nos fazem chorar. Blogue Sinfonia dos Livros

um livro que me deixou de coração cheio, hilariante, mas que emociona, com uma história fabulosa, surpreendente, une o mundo de fantasia com o mundo real, é sobre o amor incondicional, a amizade, a redenção, sobre a vida, a morte, sobre laços familiares, solidão, perdão, o bullying, tantos temas, cativando e apaixonando o leitor a cada página. Destante Blogue

Um romance que me surpreendeu pela positiva, repleto de uma ternura e sensibilidade na escrita que muitas vezes me deixou pensativa, com um sorriso interior, apanágio de um romance de muita qualidade. Adorei fazer parte desta leitura fantástica! Sim, porque quando um livro nos envolve completamente sabemos que é por isso que adoramos ler: pertencer por umas boas horas ao mundo fantástico, de uma sensibilidade a toda a prova, criado pelo escritor! Blogue O Tempo entre os meus livros

«Em linha com Roald Dahl e Neil Gaiman. Um retrato emocionante, por vezes engraçado e muitas vezes sábio, sobre o sofrimento profundo.» Kirkus Reviews

«Quando começar a leitura de A minha avó pede desculpa, tenha à mão uns quantos lenços de papel, mas também o seu sentido de humor. Este é esse tipo de livro – se não o ler, nunca se perdoará.» Business Insider

«Tão rude e adorável como o protagonista do romance de estreia de Backman, a precoce Elsa irá facilmente entrar no coração dos leitores que gostam de personagens com garra. Uma homenagem deliciosa ao poder das histórias que consolam e curam, o terno conto de Backman acerca da relação emocionante entre uma avó e uma neta é um tributo à eternidade e profundidade dos laços familiares.» Booklist

«Cheio de amor, esperança, perdão e compreensão das diferenças, a história de Elsa acompanhá-lo-á muito depois de ter virado a última página.» Library Journal

«Backman continua a escrever com o mesmo charme e entusiasmo.» Publishers Weekly

«O que eu admiro nas histórias de Backman é a sua honestidade, e a perspetiva sobre o sofrimento e a perda daqueles que mais amamos. Recomendaria este livro aos fãs de Neil Gaiman, já que a narrativa é fantástica e emocionante.» Sun-Gazette 




Obrigada Su, por emprestares os dois livros deste autor. Muito fáceis de ler e com histórias fascinantes. Ideais para ler entre leituras mais "pesadas"

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Esta noite sonhei com uma bicicleta às flores

Tinha as minhas (improváveis) cores e um padrão florido que a preenchia de forma a torná-la única, era a mais linda do mundo e chamava-se Glória.