Um pai e um filho caminham sozinhos pela América. Nada se move na paisagem devastada, excepto a cinza no vento. O frio é tanto que é capaz de rachar as pedras. O céu está escuro e a neve, quando cai, é cinzenta. O seu destino é a costa, embora não saibam o que os espera, ou se algo os espera. Nada possuem, apenas uma pistola para se defenderem dos bandidos que assaltam a estrada, as roupas que trazem vestidas, comida que vão encontrando - e um ao outro. A Estrada é a história verdadeiramente comovente de uma viagem, que imagina com ousadia um futuro onde não há esperança, mas onde um pai e um filho, "cada qual o mundo inteiro do outro", se vão sustentando através do amor. Impressionante na plenitude da sua visão, esta é uma meditação inabalável sobre o pior e o melhor de que somos capazes: a destruição última, a persistência desesperada e o afecto que mantém duas pessoas vivas enfrentando a devastação total.
Com o fim do mundo como o conhecemos a uns só resta a maldade e o instinto cruel do sobreviver a qualquer preço, a outros resta um grande amor, que para mim é a mensagem principal do livro. Difícil de ler, difícil de digerir, difícil de imaginar um cenário tão devastador como o que nos é descrito, mas apesar de tudo é um livro de esperança e de amor, do maior amor que há, de um pai e de um filho. Este livro quebrou-me.
Com o fim do mundo como o conhecemos a uns só resta a maldade e o instinto cruel do sobreviver a qualquer preço, a outros resta um grande amor, que para mim é a mensagem principal do livro. Difícil de ler, difícil de digerir, difícil de imaginar um cenário tão devastador como o que nos é descrito, mas apesar de tudo é um livro de esperança e de amor, do maior amor que há, de um pai e de um filho. Este livro quebrou-me.
Andas a ler coisas muito pesadas!
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