terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Ainda há esperança

Um destes dias, na verdade já lá vão muitos dias, apontei isto no meu bloco das ideias antes do Natal e só hoje é que me voltei a lembrar, passei por acaso em frente à televisão enquanto uma jornalista perguntava a vários miúdos que se juntavam em frente à câmara a sorrir e a acenar lá, cá para casa, o que cada um deles queria receber de prenda no Natal. As respostas não me surpreenderam, os miúdos queriam receber telemóveis, jogos, computadores, iPods, tablets e outras novas tecnologias que eu não percebo muito bem para que servem. Até que uma miúda disse que queria um livro qualquer para ler e eu, que nem vejo televisão, achei que valeu muito a pena ter parado aqueles preciosos segundos em frente ao ecrã, aquela miúda fez-me acreditar.

7 comentários:

  1. Faith in humanity restored ;)

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  2. Verdade, é tão raro nos dias que correm! Mesmo entre adultos, o que já é um presságio de como serão os hábitos de leitura dos filhos, se os tiverem.

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  3. São muito poucos hoje em dia os que querem livros :(

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  4. eu quando era pequena queria era livros :)

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  5. E quem disse que não se lê bons livros através de smartphones, ipods, tablets, computadores?! Se tudo na vida evolui, porque se parte do principio que, ao não se pegar num livro de papel, não se lê nada de jeito? A vida flui, para quê sermos "velhos do restelo"?!

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    1. Eu sou "velho do restelo" assumida a esse respeito, não consigo ler através de um ecrã, a minha paixão por livros não me deixa abdicar das páginas e daquele cheiro incomparável.
      Mas não é por isso que não acredito que aqueles miúdos estavam a pedir as tecnologias para ler Saramago, Eça, Tolstoi, Bukowski ou seja lá quem for.

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    2. Todos não, mas muitos lêem sim :)

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