Primeiro foram os últimos dias antes da viagem, os últimos pormenores, a ansiedade, os pensamentos entre o que falta fazer e o que é preciso levar, o frio na barriga, a falta de concentração. Depois foram três dias de viagem em autonomia total onde todas as gramas contam e onde um livro que sei que não vou ler não cabe no alforge. Por fim foi o regresso, o choque de realidade, a vida normal, a mente ainda na viagem, as saudades, a sensação de que foi tanto mas durou tão pouco.
Sentei-me no Domingo, depois de mais de uma semana sem ler, peguei num livro e comecei a ler, li, li, li. Não comi, não dormi, esqueci-me do mundo. O livro acabou, fechei-o depois de o ler ininterruptamente da primeira à última página. Só depois daquelas horas é que na minha vida se repôs a normalidade.
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