Saímos de casa com planos e completamente preparados para atingir os três dígitos no conta quilómetros. O sol convidava a estar na rua e a vontade de pedalar mais ainda. Regressamos quase seis horas depois, no total percorremos pouco mais de trinta quilómetros e o tempo de pedalada não chegou perto das duas horas. O tempo que sobrou gastamos numa refeição deliciosa e inesperada, já no regresso a casa e lá em cima no topo da montanha. Sentamo-nos, deitamo-nos ao sol, conversamos, de tudo e de nada, tiramos fotos e ficamos por lá, como se a montanha e a paisagem fossem nossas, porque a montanha e a paisagem são nossas. Talvez a felicidade comece lá em cima, sem horas para voltar, a respirar e a viver calmamente o topo da montanha. Há dias para muitos quilómetros, há dias para não fazer nada, há dias para treinar, há dias para passear e há dias para viver, para viver o topo da montanha, como se o mundo fosse nosso, porque o mundo é nosso.
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