quarta-feira, 4 de maio de 2016

O Meças de J. Rentes de Carvalho

A vida rouba-me demasiadas vezes a inspiração para escrever, as datas, os prazos, a pressa, os horários, os assuntos urgentes, a pressão do trabalho e as mil e uma coisas para fazer diariamente. A forma como a minha vida vai reflecte-se perfeitamente na forma como escrevo, na vontade, na paciência, nas entrelinhas, na inspiração. Mas ás vezes basta um pequeno gesto para que as coisas mudem, para que a vida nos pareça mais colorida, para que a inspiração nos sorria. Já voltei ao blog depois de muito tempo porque a Ana me mandou a mensagem a dizer simplesmente Loira, volta ao blog, já me inspirei a escrever porque a Su partilhou um texto meu, porque a Joana disse que a faço rir, porque alguém me disse que tinha de ler algo, porque me mandaram um mail com uma simples pergunta ou com uma história de vida, porque a Nêta me mandou pasteis de feijão, porque alguém me mencionou num blog, porque alguém leu um artigo ou viu umas imagens e lembrou-se de mim. Por isso é que estou sempre a dizer o mesmo, são as pessoas que contam, são as pessoas que me inspiram e que me fazem querer continuar.
Ontem recebi um livro em casa, da minha querida Gaja Maria, embora ela não saiba, aquele envelope na caixa do correio ao final do dia foi muito importante para mim, embora ela não saiba, aquele livro emocionou-me profundamente. Quando abri o livro e li aquela primeira frase, Alguém terá de lhe emprestar as palavras, não pude deixar de pensar que a Gaja Maria, que já tantas vezes me disse que eu sou inspiradora, desta vez me emprestou as suas palavras e tantas vezes me emprestou a sua inspiração. A vida rouba-me demasiadas vezes a inspiração para escrever, felizmente por muito pouco tempo, há sempre algo ou alguém que faz a vida inspirar-me. Obrigada Gaja Maria

2 comentários:

  1. Oh Loira! Quem ficou sem palavras fui eu. Loira, és de facto uma pessoa especial porque me inspiras, porque penso na tua força quando acho que não posso mais. E depois posso. Grande beijinho

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    1. Podes sempre, tal como eu, basta acreditar. Um beijinho, obrigada por tudo.

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