Sinopse
Pelo autor de O Leitor, um dos mais aclamados romances alemães.
A viver com a mãe na Alemanha do pós-guerra, o pequeno Peter passa as férias de Verão em casa dos avós, na Suíça. Responsáveis pela edição de uma colecção de livros, os avós dão ao neto o papel usado nas provas, em cujo verso ele pode escrever mas cujas histórias está proibido de ler. Um dia, Peter desobedece e descobre o relato de um prisioneiro de guerra alemão que, após ter enfrentado inúmeros perigos para fugir aos seus captores e regressar a casa, descobre que, durante a sua ausência, a mulher constituíra uma nova família. Mas Peter já tinha usado as páginas finais para fazer os trabalhos de casa e fica sem saber como termina a aventura. Anos depois, já adulto, decide procurar as páginas desaparecidas; uma busca que se altera por completo quando descobre que o seu pai, um soldado alemão que ele sempre acreditou ter morrido na guerra, pode ainda estar vivo. Sob o encantamento da sua própria história de amor, e à medida que começa a deslindar o mistério do desaparecimento do pai, Peter vê-se obrigado a questionar a sua própria identidade e a enfrentar o facto de a realidade ser, por vezes, um reflexo das expectativas dos outros.
A viver com a mãe na Alemanha do pós-guerra, o pequeno Peter passa as férias de Verão em casa dos avós, na Suíça. Responsáveis pela edição de uma colecção de livros, os avós dão ao neto o papel usado nas provas, em cujo verso ele pode escrever mas cujas histórias está proibido de ler. Um dia, Peter desobedece e descobre o relato de um prisioneiro de guerra alemão que, após ter enfrentado inúmeros perigos para fugir aos seus captores e regressar a casa, descobre que, durante a sua ausência, a mulher constituíra uma nova família. Mas Peter já tinha usado as páginas finais para fazer os trabalhos de casa e fica sem saber como termina a aventura. Anos depois, já adulto, decide procurar as páginas desaparecidas; uma busca que se altera por completo quando descobre que o seu pai, um soldado alemão que ele sempre acreditou ter morrido na guerra, pode ainda estar vivo. Sob o encantamento da sua própria história de amor, e à medida que começa a deslindar o mistério do desaparecimento do pai, Peter vê-se obrigado a questionar a sua própria identidade e a enfrentar o facto de a realidade ser, por vezes, um reflexo das expectativas dos outros.
Críticas de imprensa
«
Este é um romance construído de várias histórias. Não como uma "manta
de retalhos" em que uma se segue à outra, mas antes "por camadas", uma
dentro de outra, um pouco à maneira das "bonecas russas". A estrutura da
narrativa é admirável, como um cuidado trabalho de "filigrana" em que
nenhuma ponta fica solta. E em que todas as histórias obedecem à matriz
do "regresso" como um perpétuo movimento.» José Riço Direitinho, Público
«Schlink controla com mão de mestre os vários ritmos internos deste romance impecavelmente construído.» José Mário Silva, Expresso
Bernhard Schlink nunca desilude, adoro-o de paixão.
Bernhard Schlink nunca desilude, adoro-o de paixão.
Passei com passos sem rasto de onde vim e para onde vou. Divago. Esbarrei com as Mentiras de Verão, do Schlink, um rapaz da minha criação, dita cá à moda da minha terra. Li-o há séculos, mas ainda recordo miolo e côdea de um dos contos. Do mais, pelo que vi, em viés, acho que é muito bem feito querer um blog!
ResponderEliminarCumprimentos,
jorge