Só quem desafia as montanhas é capaz de lhes ter o respeito que elas merecem. Só quem as percorre com sol, com chuva, com gelo, com neve, com calor, com frio, com humidade, com pó ou com lama tem a capacidade de perceber a sua grandeza. Só quem se sujeita às vontades da natureza percebe que pode ser derrotado a qualquer instante. Só quem vive as montanhas consegue perceber que por lá não somos nada nem ninguém. As montanhas têm a capacidade de nos mostrar que o topo é sempre mais longe do que o que conseguimos imaginar, que o topo pode ser sempre mais difícil, que o topo nunca é ali, porque no fim de uma subida as montanhas conseguem mostrar-nos que há sempre um outro topo a alcançar, que há sempre algo mais, que as subidas têm sempre continuação. As montanhas são poderosas, enquanto as percorremos somos muito pequeninos, quando as vencemos ficamos grandes, enormes, gigantes. Só quem desafia as montanhas é capaz de lhes ter o respeito que elas merecem, só quem as desafia consegue sentir o poder, o orgulho e a felicidade de as conquistar.
Engraçado falares nisso quando tenho aqui o pá a latejar de ter andado em escaladas fragas acima...!!!
ResponderEliminarBeijinhos e boa semana!
PS. Adorei o texto!
E para quando subir e descer as montanhas.. a correr/ caminhar? :)
ResponderEliminarO teu esforço.. a dificuldade do subir e a dificuldade do descer ;) trail running espera por ti :)
Vi este video lembrei-me do teu Caminho
http://www.youtube.com/watch?v=f4R30r6Tync
Já pensei nisso Nainho, só preciso aprender a correr :)
EliminarEste vídeo... fiz aquele Caminho, que emoção.
Acho que este video esta top.. mesmo..
Eliminarcorrer é um pé depois o outro.. e depois novamente o primeiro ;)
A correr aprendi que o bom da vida é subir.. o descer é sempre doloroso!
Não vivemos todos no mundo das montanhas? ;)
ResponderEliminarDecididamente não ;)
EliminarVerinhamiga
ResponderEliminar«Se a montanha não vai a Maomé, vai Maomé à montanha.» diz um provérbio naturalmente árabe. No entanto também se diz que "a fé move montanhas". Mas eu prefiro a dinamite... :-)
Qjs
Henrique
___________
Na Travessa não há montanhas...
Olá Vera.
ResponderEliminarÉ verdade as montanhas são poderosas e lindas.
Beijinhos grandes.
Não precisas vencer a montanha, só tens que aprendê-la para caminharem juntas. Xi-<3
ResponderEliminarVerdade! E eu que ainda no sábado fui desafiar uma... Ela bem tentou, mas não me conseguiu vencer. Mas que a respeito lá isso respeito que ela e lixada .. Bjs
ResponderEliminarDigamos que agora me deixas-te verdadeiramente inspirada! Fiquei sem palavras :)
ResponderEliminarMuito bem. Adorei o texto =)
ResponderEliminarBeijocas
E nunca sabemos se somos derrotados à subida, se à descida...
ResponderEliminarBoa noite, Vera!
Gostei do texto e sei que estás também a relacioná-lo com as tuas viagens de bicicleta por isso ainda ficou mais interessante :)
ResponderEliminarSubir uma montanha é uma sensação única, tal como ir ao deserto.
ResponderEliminarNão vivo no mundo das montanhas, mas adoro-as e senti o seu poder quando fui a Marrocos e andei pelo Atlas. Quanto mais subia, mais alto queria chegar.
Mesmo aqui perto, senti-me "pequenina" nas Fisgas de Ermelo.
Nada disto se compara ao que já viveste.
Beijinhos.
Adoro as Fisgas de Ermelo. E sim, fazem-nos sentir minúsculas.
EliminarUma montanha é uma montanha...(pareço o gajo do futebol com as suas tiradas inteligentes). Quem for capaz de perceber o significado de subir a montanha, terá percebido o funcionamento da vida.
ResponderEliminarBeijinho
Fantástico
ResponderEliminarNunca enfrentei uma montanha no sentido literal, acho que não tinha energia para isso! Mas existem todas as montanhas da vida... E quem tem força para enfrentar uma montanha de verdade está pronta para as da vida :)
ResponderEliminarSó quem luta, sai vencedor*
ResponderEliminarNada como enfrentar a montanha para sabermos até que ponto somos capazes de enfrentar desafios! Seja uma montanha real, seja uma montanha de outro cariz! :)
ResponderEliminarBeijinhos Marianos, Vera-coragem! :)
Ultimamente, tenho enfrentado as montanhas, ainda que de automóvel, e confesso que a dureza da tarefa chega a ser claustrofóbica!
ResponderEliminar:) engraçado encontrar este texto... acabei mesmo agora de inscrever-me numa prova de enfrentar montanhas, não a pedalar mas a correr. Não é a adrenalina da pericia de me equilibrar nos trilhos a toda a velocidade, mas vai ser do gingar com a natureza que com certeza que vou ser feliz montanha acima, montanha abaixo!! (foi esta a imagem que me seduziu: montanhas e verde, muito verde...)
ResponderEliminarEu de montanhas não percebo nada, só vê-las imponentes já me assusta o suficiente, mas de desertos eu sei, e posso dizer-te que não sendo a mesma coisa, porque tudo se passa em planicie, atravessá-lo sob o sol escaldante que nos confunde e perturba, ou durante uma valente tempestade de areia, sem mapas ou pontos de referência, apenas com a deterrminação firme de ir até onde se quer ir, ou pelo menos de o vencer, de o atravessar, serve a mesma metáfora que usaste.
ResponderEliminarAinda que na planicie, percebo tão bem o que queres dizer :)
http://www.osexoeaidade.com/2013/03/a-arvore-da-vida.html
Belo texto, como sempre.
ResponderEliminarEu sou o meu maior adversário. Mas não sei se é sempre vantajoso :)
ResponderEliminarRecebi este texto por mail de uma amiga que sabe da minha paixão pela montanha. Ainda que esteja longe de ser um pro, tenho alguma experiência de montanhismo. Também não sou um expert em língua portuguesa, mas não é nada disso que se trata. O texto é escrito de uma maneira simples, que muito me agrada e revejo-me inteiramente nas sensações que descreves até à chegada ao topo. A pequenez que sentimos numa ascensão a um cume não desaparece quando o atingimos. A grandiosidade do que nos envolve, mesmo quando nada à nossa volta parece ser maior, é esmagadora. Podemos vencer as dificuldades da subida, mas nunca venceremos a montanha. É como comparar com um casal de namorados. Se numa relação há um que tem que sair vencedor, nada faz sentido. Na montanha não há vencedores nem vencidos. Há uma relação de partilha, fazemos parte de tudo aquilo. E não conquistamos nada. Quanto muito, conquistamos a felicidade de viver um momento único nas nossas vidas, quer cheguemos ao topo, quer fiquemos pelo caminho. A humildade com que percorremos o caminho até ao topo, deve ser mantida quando o atingimos, caso contrário podemos vir a pagar caro na descida. Nas montanhas como na vida…
ResponderEliminarIsto não passa de uma opinião, a minha. Não pretende ser uma cartilha de bem interpretar montanhas.
Ainda que tenhamos formas diferentes de interpretar montanhas (que não me parece assim tão diferente) ambos as respeitamos, é como disse no meu texto, só quem as desafia é que tem essa capacidade, de lhes ter o respeito que elas merecem.
EliminarPlenamente de acordo, Vera.
EliminarSou muito cagarolas, admito...
ResponderEliminarTroca a palavra montanha por "vida". Beijinhoa
ResponderEliminarOlá Loira,
ResponderEliminarpassei aqui para te dizer que decidi encerrar o blog (belledujour) e abrir um novo. Será um novo começo, um novo desafio. Este é o novo blog: mmaktubb.blogspot.pt
Um beijinho.
Belle
A-DO-REI o texto! Mesmo bonito =)
ResponderEliminarE deve ser maravilhoso superar esse desafio!!
ResponderEliminarAbraços.Sandra
Pois imagino que sim, que assim seja...mas que o texto está muito bom lá isso está.
ResponderEliminarQualquer dia, em vez de Loira, chamo-te de Heidi!!!!!!!
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