quinta-feira, 7 de abril de 2016

Os meus livros #24 - Perguntem a Sarah Gross

Sinopse
Em 1968, Kimberly Parker, uma jovem professora de Literatura, atravessa os Estados Unidos para ir ensinar no colégio mais elitista da Nova Inglaterra, dirigido por uma mulher carismática e misteriosa chamada Sarah Gross. Foge de um segredo terrível e procura em St. Oswald’s a paz possível com a companhia da exuberante Miranda, o encanto e a sensibilidade de Clement e sobretudo a cumplicidade de Sarah. Mas a verdade persegue Kimberly até ali e, no dia em que toma a decisão que a poderia salvar, uma tragédia abala inesperadamente a instituição centenária, abrindo as portas a um passado avassalador. Nos corredores da universidade ou no apertado gueto de Cracóvia; à sombra dos choupos de Birkenau ou pelas ruas de Auschwitz quando ainda era uma cidade feliz, Kimberly mergulha numa história brutal de dor e sobrevivência para a qual ninguém a preparou. Rigoroso, imaginativo e profundamente cinematográfico, com diálogos magistrais e personagens inesquecíveis, Perguntem a Sarah Gross é um romance trepidante que nos dá a conhecer a cidade que se tornou o mais famoso campo de extermínio da História. A obra foi finalista do prémio LeYa em 2014.

Este livro foi uma completa surpresa para mim, em tudo. Confesso que inicialmente não estava a perceber onde me ia levar a narrativa e muito menos o porquê de críticas tão positivas e tão entusiastas, mas com o avançar das páginas fui-me apaixonando pelas personagens, pela narrativa, pelas descrições do autor e sobretudo pela história. 

6 comentários:

  1. Achei muito fraco. São gostos, claro.
    Temos escritores tão bons. Já leste Ernestina de Rentes de Carvalho? Talvez até tenhas alguma identificação, já que ele é do norte. Ou qualquer outro (Com os Holandeses não é ficção é uma análise do povo e do país)
    A. M. Pires Cabral tem livros muito bons. O cónego, o porco de Erimanto, Os anjos nus (estes 2 últimos são contos). Escritor e também poeta pouco conhecido.
    Ferreira de Castro é brilhante.
    Desculpa tanta sugestão sem ser pedida mas não resisti
    A queda de um anjo (Camilo)

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    1. De início também tive dúvidas. Achei estranho que tivesse obtido 5 estrelas no Expresso e no Público (e logo com a I. Lucas), e agora foi nomeado para o prémio do SPA, não sei se ganhou. As críticas eram realmente esquisitas, não podia ser tão bom. O problema é que é mesmo. Adorei, é uma história pungente mas despida de lamechices e conta-nos a perseguição aos judeus com uma mestria absolutamente notável. E é isso que é extraordinário, falar daquela tragédia com as palavras certas. Impossível? JPC mostrou-nos que não.

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  2. Eh pá, olha tal e qual eu ... Ofereceram-me e quando comecei a ler pensei que não ia achar piada. Pelo contrário, adorei!

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  3. Vera, lê O Deserto dos Tártaros de Buzzati.
    Bom mesmo bom, sobre a passagem do tempo, as escolhas que fazemos, a nossa finitude. Já me disseram que este escritor tem outros livros bons mas não tão bons quanto este. Acabei de ler e fiquei fascinada.

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    1. Obrigada, já coloquei na lista das próximas compras.

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