São indescritíveis as saudades que eu tinha de agarrar num livro e não o largar antes da última página, do último parágrafo, da última frase, da última palavra, da última letra, do último sinal de pontuação. Nada fez-me ficar completamente agarrada e menos de 24 horas depois de lhe o abrir pela primeira já o estava a fechar, chocada, incrédula, com aquela sensação única que só um bom livro nos consegue deixar. Nada faz-nos pensar, faz-nos sentir, faz-nos reflectir. Nada deixa-nos tristes porque acabou. Nada deixa-nos felizes porque o lemos. Nada deixa-nos à toa. Nada é tudo.
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