quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

Em 2018 só preciso de... mais uns dias

Com o final do ano a aproximar-se e a contagem dos livros lidos a chegar aos três dígitos propus a mim própria que este seria o ano dos cem. Seria o ano em que fecharia a mais longa contagem de sempre. Faltam-me exactamente cinco livros para isso.
Desafiei-me também, se a meteorologia colaborar, a cumprir o #Festive500, um desafio em grande escala, que consiste em pedalar quinhentos quilómetros entre o Natal e o Ano Novo.
Acontece que o final de 2018 além de ser desafiante também me abriu horizontes e me está a mostrar um lado do mundo até agora desconhecido para mim, que me ocupa parte dos dias e das noites e entre viver tudo isso e os bocejos que me provoca não sei onde arranjar dias nos meus dias para poder cumprir tudo aquilo a que me proponho, a que me desafio.
Em 2018 só preciso de... mais uns dias. E de acompanhar-me a mim própria, já que acho que sou sempre capaz de tudo. E sou... mas só depois de bocejar outra vez.

domingo, 16 de dezembro de 2018

Os meus Livros #95 - O corpo dela e outras partes (Carmen Maria Machado)

Sinopse
Um livro-sensação sobre a condição feminina.
Uma mulher recusa deixar o marido tirar-lhe o misterioso laço verde que ela traz ao pescoço, é um pedaço sagrado, inviolável, de si e ninguém pode tocar-lhe. Outra mulher, isolada numa ilha enquanto uma praga aniquiladora se espalha pela Terra, lista os seus encontros sexuais ao longo da vida, tentando identificar aquele que a condenou. Há ainda uma outra epidemia que torna invisíveis algumas mulheres (sobretudo as jovens e bonitas), que depois reaparecem numa loja de vestidos num centro comercial, assombrando a empregada de balcão.

As narrativas destas páginas misturam géneros, combinam realidade e cultura popular com mito, folclore e fábula, e assim desafiam fronteiras, questionam o género como identidade, e pelo caminho contribuem para mapear a vida das mulheres, a sua força e vulnerabilidade, os seus apetites e compulsões, as suas transgressões e agressões.

Histórias terrenas e surreais, excêntricas e sensuais, alegres e cáusticas, cómicas e profundamente sérias, em que o corpo pode ser inconsequente, os humanos podem ser monstros, e a raiva pode ser erótica. O corpo dela e outras partes é uma visão simultaneamente sombria e luminosa, simples e extravagante, sobre o mundo no feminino, estendendo ao leitor um espelho ligeiramente distorcido do mundo que conhecemos e um convite a repensarmos as escolhas e relações que nos definem.

UM DOS MELHORES LIVROS DO ANO 2017: Barnes & Noble * Book Riot * Boston Globe * Chicago Review of Books * Elle * Huffington Post * Kirkus Reviews * Library Journal * Los Angeles Times * New York Times * Paris Review * Publishers Weekly * Washington Post * Esquire

Críticas de imprensa
«Uma peça de ficção do outro mundo, coberta de lantejoulas e escamas…» New York Times

«Machado usa uma lente vívida e original para mostrar a luta das mulheres por um lugar. Surpreendente!» The New Yorker

«Um talento extraordinário que capta uma verdade vital mas até agora pouco falada sobre as mulheres.» Los Angeles Times

«Nestas páginas, carregadas de um feminismo musculado, o corpo da mulher está envolto em sexo, poder, prazer e dor. Machado cria uma alquimia feroz.» The Boston Globe

«Brilhante e inquietante… Machado está ao nível de Shirley Jackson e Margaret Atwood, e emprega todos os seus incríveis talentos para construir estas histórias sobre o tecido de que é feita a vida das mulheres.» Financial Times

«A fibra de Machado brilha nestas histórias que nunca são o que parecem e se revelam muito difíceis de esquecer.» Independent

«Simultaneamente excitantes e assustadoras, estas histórias abalam e encantam.» Chicago Tribune

«Machado esquece os tabus e trata a sexualidade das mulheres com lirismo e franqueza… Estas histórias são profundamente feministas, mas não de forma dogmática, revelando os momentos em que começamos a temer os nossos desejos e a desejar o que mais tememos.» Slate

«Nestas páginas está uma belíssima reflexão sobre o mundo em que vivemos, mas nelas tudo é um pouco mais sombrio, um pouco mais estranho, um pouco mais violento, e um pouco mais mágico do que aquilo a que estamos habituados.» Nylon

«Uma jóia literária e um manual de escrita num só livro. É um livro sem medo, que não será esquecido.» Los Angeles Review of Books

«Machado escreve com fúria e subtileza. Um primeiro livro excepcional, original e comovente.» Kirkus Reviews

«Machado cria mundos assustadores e diferentes, que espelham o nosso mundo, conseguindo com isso desafiar e comover o leitor.» Publishers Weekly

«A escrita é lírica, a narração é directa e refrescante, e o sexo abunda. Um livro que nos leva a repensar as escolhas e relações da nossa vida.»Booklist

«Uma nova voz literária, altamente recomendada.» Library Journal



Nada daquilo que eu estava à espera. 

sábado, 15 de dezembro de 2018

Os meus Livros #94 - As Regras da Casa da Sidra (John Irving)

Sinopse
A odisseia de Homer Wells começa no meio dos pomares de macieiras do Maine rural. Sendo a mais velha das crianças do orfanato de St Cloud’s que não chegaram a ser adotadas, Homer estabelece uma amizade profunda e invulgar com Wilbur Larch, o fundador do orfanato - um homem de rara compaixão viciado em éter. O que Homer aprende com Wilbur leva-o desde a sua primeira aprendizagem de cirurgia no orfanato até uma vida adulta à frente de uma fábrica de sidra e a uma estranha relação com a mulher do seu melhor amigo.

Críticas de imprensa
«É difícil definir As Regras das casa da Sidra e é impossível não o admirar.» Daily Telegraph

«Mai divertido do que O Estranho Mundo de Garp […] é uma história de leitura irresistível narrada pela voz de um mestre.» Time Out

«Jonh Irving já foi comparado a Kurt Vonnegut e J. D. Salinger, mas é possivelmente mais inventivo do que qualquer um deles. Sarcástico, lacónico, cria as suas personagens com uma economia que deriva da sensibilidade em relação às palavras e da mestria da sua arte. Este livro soberbamente original é para ler e recordar.» The Times

«Tal como o resto da ficção de Irving, é muitas vezes desconcertante, mas sempre estimulante e provocador.» Observer 



Tão bom que as suas 750 páginas se lêem num abrir e fechar de olhos.

Os meus livros #93 - Acabadora (Michela Murgia)

Sinopse
Numa pequena vila sarda, a velha costureira, Ti Bonaria, acolhe Maria, «cedida» a ela por uma família humilde com muitos filhos. Oferece à sua «filha da alma» uma profissão e estudos, uma escolha audaciosa para uma mulher na Sardenha dos anos cinquenta. Maria cresce rodeada de ternura; mas há certos aspetos da vida da Ti Bonaria que a incomodam, em particular as suas ausências noturnas. Ela não sabe que a velha é a acabadora, a «última mãe», a mulher que ajuda os que sofrem a morrer. No dia em que descobre, a sua vida muda por completo e serão necessários muitos anos para que consiga perdoar à sua mãe adotiva. Com uma linguagem poética e essencial, Michela Murgia cria duas personagens inesquecíveis numa Sardenha intemporal, de costumes fascinantes.

Críticas de imprensa
«Um livro obrigatório para todos aqueles que gostam de um toque de insólito» Female First

«Este livro é uma pérola e eu fiquei completamente encantada ao lê-lo.» Bookbag

«Ha mais amor que morte nestas paginas.» L'Espresso



Daqueles livros pequenos, mas capazes de nos tirar o fôlego. 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2018

Um longo Caminho para casa

Sem nada que o fizesse prever reuniram-se as pessoas e as condições para uma longa jornada. Partimos ainda de madrugada, de mochila às costas e calçado confortável para caminhar até um destino onde nos sentimos em casa, tal como no Caminho. Passo a passo, sempre com um companheirismo e uma amizade inexplicáveis chegamos todas bem fisicamente e de alma lavada. Aconteceram confissões e tristezas, aconteceram lágrimas e alegrias, aconteceram sorrisos e gargalhadas. Sem a união não seria possível. O destino acolheu-nos, 45 quilómetros depois, para um grande abraço e o início de um novo Caminho. Foi um dia muito feliz.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2018

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

9 anos

Ontem este Blog fez 9 anos. 9 anos e ainda não morreu, por eu ter-me esquecido de o regar, tal como acontece com todas as plantas que um dia vieram parar cá a casa. Por inúmeras vezes já pensei em dizer-lhe adeus, deixar de publicar, apagar tudo, mas há sempre qualquer coisa que me obriga a ficar por cá, embora actualmente o mantenha um pouco adormecido de escrita, há sempre algo que me diz para ficar e eu fico, fico e penso em tudo de bom que este Blog já me trouxe, vou ficando mais um pouco e ele vai vivendo comigo a vida, porque é para isso que servem os diários. Ontem este diário fez 9 anos.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Os meus livros #92 - Rosie e os meus maravilhosos óculos coloridos (Brianna Wolfson)

Sinopse
Tal como os opostos se atraem, também podem causar fricção. E ninguém sente mais fricção do que Willow, filha de Rex e Rosie. Rex é um homem sério, pouco emocional e cola lista de tarefas na porta do quarto de Willow. Rosie é cintilante e encantadora e encontra-se com Willow a meio da noite na casa da árvore para fazerem banquetes de doces.

Depois do divórcio de Rex e Rosie, Willow vê-se a navegar entre os seus dois mundos tão diferentes. Vive sem sombra de dúvida sob o encantamento da sua emocionante, divertida e amorosa mãe. Mas quando o comportamento de Rosie se torna mais turbulento, são revelados os alicerces mais negros do seu amor maníaco. Há muito que Rex retirou os maravilhosos óculos coloridos de Rosie, mas será que Willow vai fazer o mesmo?

Divertido, comovente e inspirador, este é um romance sobre as muitas formas de o amor nos encontrar.
Rosie e os seus maravilhosos óculos coloridos triunfa com os exemplos mais cativantes de como mães, pais, filhos e filhas se sacrificam uns pelos outros.

Críticas
«Brianna Wolfson fez uma coisa maravilhosa e generosa ao escrever Rosie e os seus maravilhosos óculos coloridos. Segui WIllow de coração destroçado, mas cheio de esperança.»
Nancy Thayer [autora de A Casa dos Dias Feliezes]


Críticas de imprensa
«Rosie e os seus maravilhosos óculos coloridos, romance de estreia de Brianna Wolfson, revela-se profundamente verdadeiro e comovente aos leitores por ter vindo de um lugar muito pessoal para a autora. "A história de Rosie está muito próxima do meu coração", diz Wolfson. "É de muitas formas a minha própria história".»
Publishers Weekly



Um fim de semana para ler este livro, sobre ele não há muito a dizer, depois da sinopse e das críticas acima.

Os meus Livros #91 - Chamavam-lhe Grace (Margaret Atwood)


Sinopse 
Corre o ano de 1843 e Grace Marks foi condenada pelo seu envolvimento no brutal homicídio do dono e da governanta da casa onde trabalha. Há quem julgue Grace inocente; outros dizem que é perversa ou louca. Agora a cumprir prisão perpétua, Grace diz não ter qualquer memória do crime. Um grupo de clérigos e espíritos que lutam para que Grace seja perdoada contrata um especialista em saúde mental, uma área científica em expansão na época. Ele escuta a sua história, fazendo-a recuar até ao dia que ela esqueceu. O que encontrará ele quando tentar libertar as memórias de Grace?


Críticas de imprensa
«Sensual e desconcertante.»
Independent on Sunday

«A extraordinária escritora do nosso tempo.»
Sunday Times



Que livro, baseado numa história verídica é completamente viciante.

Os meus (E)Livros #90 - O Conto da Ilha Desconhecida (José Saramago)





Sinopse 




Um dia, um homem dirigiu-se à porta do rei para pedir um barco, mas aquela era a porta das petições, e não foi recebido pelo rei. Depois de muita insistência e de a muitas portas bater pelos meandros da burocracia real lá conseguiu que o rei lhe desse, finalmente, o tão desejado barco. A mulher da limpeza do palácio real foi a única tripulação que arranjou e, depois de apetrechado e limpo o barco, dormiram essa noite no cais. Na manhã seguinte batizaram a embarcação e, pela hora do meio-dia, com a maré, a Ilha Desconhecida fez-se enfim ao mar, à procura de si mesma.





Saramago é Saramago, até num mini conto

sábado, 8 de dezembro de 2018

Os meus livros #89 - O vendedor de passados (José Eduardo Agualusa)

 
Sinopse




Félix Ventura escolheu um estranho ofício: vende passados falsos. Os seus clientes - prósperos empresários, políticos, generais, enfim, a emergente burguesia angolana - têm o futuro assegurado. Falta-lhes, porém, um bom passado. Félix fabrica-lhes uma genealogia de luxo e memórias felizes, e consegue-lhes os retratos dos ancestrais ilustres.

A vida corre-lhe bem. Uma noite entra-lhe em casa, em Luanda, um misterioso estrangeiro à procura de uma identidade angolana. Então, numa vertigem, o passado irrompe pelo presente e o impossível começa a acontecer. Sátira feroz, mas divertida e bem-humorada, à atual sociedade angolana, O Vendedor de Passados é também (ou principalmente) uma reflexão sobre a construção da memória e os seus equívocos.



Lido de início ao fim num fim de tarde chuvoso, no sofá, com uma manta e uma gata de cada lado.

Os meus Livros #88 - O talentoso Sr. Ripley (Patricia Highsmith)

Sinopse
Patricia Highsmith é a grande criadora do romance policial psicológico e Tom Ripley é o personagem de referência da sua obra, um dos mais "negros" do policial do pós-guerra, "um homem que não reconhece a culpa em qualquer circunstância", segundo as palavras da escritora. Por isso ela lhe dedicou toda uma série de livros, que começa justamente com "O Talentoso Mr. Ripley" , mais uma vez adaptado ao cinema, agora pela câmara de Anthony Minghella. Aliás, a obra da autora desde cedo apaixonou os cineastas. O seu primeiro romance, "O Desconhecido do Norte-Expresso seria adaptado por Alfred Hitchcock.
Outros se lhe seguiram, fascinados por Ripley: René Clement e Wim Wenders. Ripley é um homem vulgar, que quer sair da América. A oportunidade surge quando o Sr. Greenleaf, seduzido por uma sua prestação ao piano, enganado por um casaco da Universidade de Harvard (Ripley é muito bom a imitar, a manipular, a disfarçar), o convence a ir à Europa e trazer-lhe de volta o filho, que vive em Itália uma dolce vita, com a mesada que o pai lhe manda todos os meses.
Ripley torna-se amigo de Dickie Greenleaf e da namorada deste, mas numa discussão violenta acaba por matá-lo e assumir a sua identidade. E a partir deste momento, o perigo, o inesperado, o medo, mas também uma frieza e um calculismo extremos perante a morte, passam a fazer parte do quotidiano de Ripley, que, no entanto, é capaz de se comover e nos comover, ao assistir a um espectáculo de ópera.



Absolutamente hilariante. Deixou-me completamente ansiosa para descobrir o fim.

Os meus (E)Livros #87 - A conversa de Bolzano (Sándor Márai)

Sinopse
 
A Conversa de Bolzano - mais uma das obras-primas do grande escritor húngaro - é um romance sensual e repleto de suspense sobre o sedutor mais famoso do mundo e o encontro que o irá mudar para sempre. Em 1756, Giacomo Casanova escapa de uma prisão veneziana e ressurge na pequena cidade de Bolzano. Aqui, Giacomo recebe um visitante indesejado: o envelhecido, mas ainda temível, duque de Parma, que anos antes o havia derrotado num duelo por uma dama deslumbrante chamada Francesca, tendo-lhe poupado a vida sob a condição de que não voltasse a vê-la. Agora, o duque está casado com Francesca - e intercetou uma carta de amor do seu antigo rival. Ao invés de matar Casanova de imediato, o duque faz-lhe uma oferta surpreendente, que é lógica, perversa e irresistível.
Transformando um episódio histórico numa brilhante exploração ficcional sobre a ligação entre desejo e morte, A Conversa de Bolzano é mais uma prova de que Sándor Márai é uma das vozes mais marcantes do século XX.

 

Sándor Márai nunca desilude. Que grande livro.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Foi assim que aconteceu - Assalto ao Caramulo

Arrancamos de manhã bem cedo debaixo de neblina e com muito frio para aquele que viria a ser um grande dia, passamos por sítios incríveis, trilhos fantásticos e paisagens lindas, subimos e subimos e subimos mais um pouco para chegar ao tão desejado topo que não nos contemplou com a paisagem, o nevoeiro cerrado impediu-nos de desfrutar da beleza do horizonte por isso regressamos cheios de vontade e loucura a uma das melhores descidas dos últimos tempos para mim. Foi assim que aconteceu o Assalto ao Caramulo, com partida de Penacova.



domingo, 2 de dezembro de 2018

Os meus (E)Livros #86 - Ninguém escreve ao Coronel (Gabriel García Márquez)



Sinopse 



Publicado pela primeira vez em 1961, Ninguém Escreve ao Coronel é o segundo romance de Gabriel García Márquez, escrito durante a sua estada em Paris, onde trabalhava como correspondente de imprensa desde meados dos anos 50.
Num estilo puro e transparente, com uma economia expressiva excepcional que marcava já o seu futuro como escritor, García Márquez narra com brilho inaudito a história de uma injustiça e violência: um pobre coronel reformado vai ao porto esperar, todas as sextas-feiras, a chegada de uma carta oficial que responda à justa reclamação dos seus direitos por serviços prestados à pátria. Mas a pátria permanece muda…





Tão bom. Duro, simples, viciante, surpreendente e com um final de deixar o leitor de boca aberta. Este é um pequeno grande livro. Não há nada de Gabriel García Márquez que eu não adore ler.

Os meus (E)Livros #85 - Alice do outro lado do espelhho (Lewis Carroll)




Sinopse 


Alice do Outro Lado do Espelho (1872) narra o regresso da jovem ao país encantado da sua primeira aventura, onde desta vez encontrará personagens como Humpty Dumpty, Tweedledee e Tweedledum. Num quente mês de Março, Alice brinca com as suas gatas quando se pergunta como será o mundo do outro lado do espelho. Para sua grande surpresa, descobre que tem o poder de atravessar um espelho e descobre um livro misterioso que só pode ser lido pelo seu reflexo. Quando atravessa o jardim das flores vivas, Alice encontra a Rainha Preta e depara-se com um grandioso jogo de xadrez em que ela terá de participar.






Depois de Alice no País das Maravilhas tinha que ler também este livro, não tivesse eu também uma Alice, inspirada na personagem literária.

Os meus Livros #84 - Os Litigantes (John Grisham)

Sinopse
Depois de vinte anos juntos, Oscar Finley e Wally Figg, os dois sócios da firma de advogados Finley & Figg, mais parecem um casal velho. Mas eis que chega a mudança. David Zinc, um advogado jovem, abandona a carreira acelerada numa elegante firma do centro, embebeda-se e vai literalmente parar-lhes à porta.
Agora com um novo membro, a F&F está pronta para agarrar um grande caso, que os pode tornar muito ricos sem que tenham de trabalhar muito. Krayoxx, um medicamento muito popular para reduzir o colesterol em doentes obesos e produzido por um gigante da indústria farmacêutica, está sob fogo depois de vários casos de ataques cardíacos associados ao tratamento. A única coisa que a Finley & Figg tem de fazer é encontrar meia dúzia de pessoas que tenham tido ataques cardíacos enquanto tomavam Krayoxx, convencê-las a tornarem-se clientes e prepararem-se para a fama e a fortuna.
Com um bocadinho de sorte, nem sequer terão de ir a tribunal! Parece quase bom de mais para ser verdade.
E é.
Críticas de imprensa
«Tenha cuidado se for a ler Os Litigantes no autocarro, pois poderá perder a sua paragem.»
Independent

«O melhor escritor de thrillers vivo.»
Ken Follett


Excelente para nos esquecermos de tudo e ficarmos a ler numa tarde de frio no sofá. Leve e fácil, para ler entre livros que nos deixam de alma pesada.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Os meus (E)Livros #83 - Por treze razões (Jay Asher)

Sinopse
Não podes parar o futuro, nem voltar atrás ao passado. A única maneira de perceberes o mistério... é carregando no play.

Clay Jensen não quer ter nada a ver com as cassetes gravadas por Hannah Baker. Hannah está morta. Os seus segredos foram enterrados com ela. Mas a voz de Hannah diz a Clay que o nome dele está gravado naquelas cassetes e que ele é, em parte, responsável pela sua morte.

Clay ouve as gravações ao longo da noite. Ele segue as palavras gravadas de Hannah pela pequena cidade onde vive… e o que descobre muda a sua vida para sempre.

Críticas de imprensa
«Brilhante e inesquecível.» Kirkus Review

«Lê-se como um thriller de ritmo intenso.» New York Times

«Pleno de suspense, uma leitura viciante.» Entertainment Weekly

«Arrepiante, belo, avassalador.» Chigado Tribune



Apesar do tema duro e pesado para qualquer pessoa o livro ficou muito longe de superar as minhas expectativas, demasiado básico.

Os meus livros #82 - O mensageiro (Andy Andrews)







«Andrews, orador e autor de vários best-sellers, volta a combinar a alegoria, a ficção e a inspiração nesta história simples de um homem chamado Jones (só Jones, sem o "senhor") que aparece em momentos de crise na vida das pessoas, trazendo consigo o dom de pôr as coisas em perspectiva... e de reparar em maneiras diferentes de ver o mundo.» Publishers Weekly 









Não... não... não... às vezes não resulta comprar um livro só porque tem uma capa fantástica.

Os meus Livros #81 - Um, ninguém e cem mil (Luigi Pirandello)

Sinopse
A revelação inesperada de que o seu nariz, ligeiramente torto, pende para o lado direito, leva Vitangelo Moscarda, pai de família e banqueiro influente, apelidado carinhosamente pela mulher de Gengè, aos limites da obsessão. A banal constatação da sua pequena imperfeição física provocará em Gengè comportamentos cada vez mais estranhos para os que o rodeiam, levando-o progressivamente à loucura e à quase bancarrota financeira. Humorístico e profundamente irónico, Um, ninguém e cem mil, foi o último romance publicado por Luigi Pirandello, Prémio Nobel de Literatura, e é considerado pela crítica como um dos pontos mais altos de toda a sua obra, onde o autor resume e aprofunda todo o seu universo, que marcou de forma original a literatura do século XX.


Críticas de imprensa
«Original, comovente e intrigante. Numa palavra: genial! Este romance maravilhoso, é uma viagem mental delirante de Vitangelo Moscarda, em busca do “estrangeiro” que há em si...»
Publishers Weekly
  

Diário de um louco.

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

Vou contar uma história

Cheguei a casa e ganhei coragem, contei tudo às gatas. Disse que era preciso cortar as unhas e que não tínhamos ajuda de ninguém, que a partir de agora somos as três sozinhas no mundo, por isso que tivessem paciência, que não me decapitassem, por favor, que não obrigassem os vizinhos a ligar para a APAV e que tudo o que menos precisamos agora é da IRA a arrombar-nos a porta para as levar.
Maria Alice, a pequena selvagem, esteve sempre quieta e só resmungou na última unha. Maria Julieta, a mimalha pançuda, sentou-se a olhar para nós e esperou pela vez dela, só reclamou na unha que tem deficiente desde bebé. 
E é isto meus amigos, se sobrevivemos à manicure das gatas, havemos de sobreviver a tudo no mundo.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

O mundo pula e avança

Os caminhos da vida nem sempre nos levam onde planeamos quando partimos de uma nova meta. Os destinos que desejamos nem sempre são aquilo que esperamos e sonhamos, mas cada caminho nos mostra sempre coisas novas e nos ensina mais da vida. Terminei mais um caminho, cheio de lindas paisagens, sorrisos e mochila de alma leve, um caminho de amor, mas também um caminho de meta inesperada e muito infeliz.


Continuo a acreditar que O Caminho nunca acaba e que a meta de um é só o início de outro, por isso sonho, continuo feita de sonhos e de planos, sigo caminho sozinha, com uma mochila difícil de transportar mas que eu acredito se torne mais leve a cada dia, sigo caminho cheia de força e de coragem para enfrentar todas as subidas difíceis e aproveitar cada descida. Sonho. Porque o sonho comanda a vida e sempre que a Loira sonha o mundo pula e avança.