sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Os meus livros #1 - A verdade sobre o caso Harry Quebert

Sinopse
Verão de 1975. Nola Kellergan, uma jovem de quinze anos, desaparece misteriosamente da pequena vila costeira de Nova Inglaterra. As investigações da polícia são inconclusivas. Primavera de 2008, Nova Iorque. Marcus Goldman, escritor, vive atormentado por uma crise da página em branco, depois de o seu primeiro romance ter tido um sucesso. Junho de 2008, Aurora. Harry Quebert, um dos escritores mais respeitados do país, é preso e acusado de assassinar Nola, depois de o cadáver da rapariga ser descoberto no seu jardim. Meses antes, Marcus, discípulo de Harry, descobrira que o professor vivera um romance com Nola, pouco tempo antes do seu desaparecimento. Convencido da inocência de Harry, Marcus abandona tudo e parte para Aurora para conduzir a sua própria investigação.


Tão, mas tão bom, que não consegui parar de ler. Três dias depois de ter começado já estava a ler a última das quase 700 páginas do livro. É um romance, é um policial, é um livro que fala de amor, de crime, de amizade, de livros e que mexe connosco quando pensamos no psicológico das personagens. Já o tinha na minha lista há imenso tempo e valeu muito a pena passá-lo para a prateleira cá de casa. 

Queridas (poucas e boas) pessoas que ainda passam por aqui

Quem me lê sabe que adoro livros, sou viciada em livros, apaixonada por livros, maluca por livros. Sim, eu sei, já chega, já perceberam a ideia. Assim sendo, decidi aproveitar este início de ano para falar mais sobre livros, estou sempre a fazê-lo por isso vou adorar fazê-lo aqui também. Vou tentar ter sempre na minha barra lateral o livro que ando a ler e no final pretendo fazer um pequeno resumo do mesmo, quem sabe discutir com alguns o livro, quem sabe ser completamente ignorada, eu gosto de livros por isso vou gostar de fazer isso, ou vou desistir já na próxima semana, depois logo se vê. Bem, aquele livro lindo e fantástico que está ali agora é já o quinto deste ano, por isso estou muitíssimo atrasada nesta nova tarefa a que me proponho, o que demonstra que ainda agora comecei e esta ideia já é um fiasco. Mas vou tentar fazer com que resulte, aos que gostam tanto de livros como eu posso prometer isso, vou tentar.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Porque é que ninguém me avisou que isto era tão difícil?

Já desfiz a minha árvore de Natal, que tristeza, que vazio, que horror. Gostava tanto dela que cheguei mesmo a pensar deixá-la ficar cá em casa até à Páscoa, ou até ao Natal de 2015, ou para todo o sempre amém. Todos escrevem sobre a alegria e a partilha do Natal, todos falam de solidariedade, todos querem mostrar aos que amam o quanto são importantes, todos falam do espírito natalício e não houve ninguém que me avisasse de quanto era duro arrumar o Natal no caixote e deixar o canto da sala vazio.

Notícia de última hora

Tenho tanto, mas tanto, mas tanto trabalho que mal sobra tempo para me coçar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Página 141

"Vê-se muitas coisas quando não vamos para lado nenhum"

O segredo dos seus olhos
Eduardo Sacheri

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Querido diário

Não escrevo para os outros, escrevo para mim.

Se tivesse feito a tal lista de resoluções de novo ano

O primeiro item seria: não comprar mais livros enquanto não conseguir ler todos os que tenho na estante dos virgens, cá em casa. E ao sétimo dia a lista já teria deixado de fazer qualquer sentido. Espero que o carteiro chegue rápido com os meus novos nove livros. 

Crónicas da Gralheira

Avisaram-nos antes da partida que em todo o percurso havia 300 metros de subida não ciclável, o que quer dizer que vamos sofrer. Pedalamos os primeiros km em sobe e desce constante, alguns single track fantásticos, uns estradões com uma vista espectacular e uns trilhos no meio do mato, até que começamos a descer e a descer e a descer, 7 km a descer pedra tão divertidos, tão loucos, tão técnicos, tão fantásticos que a dada altura deixei de sentir os braços de tanto saltar pedra (se vocês soubessem como isto é nunca mais queriam ouvir falar do vibroplate). Claro que quando o universo nos oferece uma descida destas nós sabemos que temos de pagar, e nalguns casos o preço é mesmo muito alto. Subimos e subimos e subimos, nas partes mais complicadas eu ia dizendo um "Lili, estes são os 300 metros", para daqui a pouco voltar a dizer que não, que "os 300 metros eram agora e não lá atrás". Quando chegamos ao final da subida (pelo menos era o que pensávamos) eu voltei a dizer que "afinal, Lili, os 300 metros eram isto", descemos um bocado e apareceu-nos mais uma subida e outra e outra e eu ia repetindo que "os 300 metros eram agora", depois aparecem km e km de calçada romana completamente molhada e eu a dizer que "afinal os 300 metros eram a calçada romana, Lili, ninguém consegue subir tantos km de calçada romana molhada" e quando aquilo acabou continuamos a subir e a subir e a subir e quando eu já achava que era impossível subir mais a Lili manda-me olhar para a esquerda, eu, incrédula com a montanha que se impunha e com centenas de homens com a bicicleta às costas só consegui respirar fundo e dizer que "Não acredito, afinal os 300 metros são aquilo", e não eram só 300 metros, era muito mais. O bom é que a superação de chegar lá em cima e de desafiar mais uma montanha compensa tudo e no fim ainda conseguimos olhar para trás com um sorriso nos lábios e de alma e coração cheios de felicidade.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Crónicas do Douro

Chegamos por volta das 17:00 H, o caminho para o hotel era quase rural e isso agradou-me, mas de repente o caminho ficou demasiado apertado e tivemos dúvidas se o carro passaria dali para a frente, perguntamos a um idoso que andava por ali, ele respondeu-nos que sim, claro que passava, só havia ali mais à frente um muro, mas que se riscasse era só um bocadinho. O dono do hotel veio apressado buscar-nos as malas, porque os carros não chegam à entrada do hotel. Ainda assim, ficávamos mais contentes se nos tivesse deixado tentar, afinal, se riscasse era só um bocadinho. Já há noite fomos jantar à Gralheira, no dia seguinte precisávamos estar lá bem cedo e o jantar era uma óptima oportunidade para conhecer a estrada e os cerca de 20 km que nos levaria ao nosso destino. No final do jantar fomos dar uma volta pelas "ruas" da Gralheira, de carro, estava demasiado frio para arriscar uma caminhada, viramos à direita, e à esquerda, e voltamos a virar uma e outra vez e as ruas eram tão estreitas que a dada altura tivemos dúvidas se o carro passava, garantiram-nos que sim, mas afinal não passava, riscou, mas ainda assim não conseguimos parar de rir, riscou, mas foi só um bocadinho. 

Frio? Que frio?

Neste blog todos os dias são óptimos para a prática da modalidade.


Não sei se gosto mais de desbravar mato ou gelo.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Lista de resoluções para 2015

Nunca faço resoluções de ano novo, nunca olho para um novo ano como uma nova oportunidade, olho-o como trezentas e sessenta e cinco novas oportunidades. Se me apetece cortar o cabelo, fazer uma mudança radical, comprar qualquer coisa, ir a algum local, faço-o quando me vem a ideia à cabeça, ou quando a vida me permite. Não preciso de um novo ano para fazer uma dieta, um dia olho-me ao espelho, acho que preciso e faço-a, desisto sempre, por isso tanto me faz começar no dia 01 de Janeiro como no dia 14 de Março, ou num outro dia qualquer. Nunca deixo de ir ao ginásio, por isso nunca poderei marcar uma data para recomeçar, vou as vezes que me apetece e não as que me imponho meses antes. Leio os livros que me apetece e pedalo sempre por paixão. Nunca risco nada, nem ninguém, definitivamente do meu mundo, nunca digo que desta água não beberei, seja no início ou a meio do ano. Não gosto de fazer planos a longo prazo, gosto de ir aproveitando cada dia da melhor forma possível, gosto de ir vivendo ao sabor da corrente. E sei bem que a vida não é assim tão linear para que uma lista de resoluções valha alguma coisa, as resoluções, as vontades, os desejos, os sonhos, mudam num minuto, tal como a vida. 

Último post sobre o ano velho

2014 foi o ano da mudança.

Um ano em posts

2014 foi o ano em que não abandonei o blog por tempo indeterminado para voltar muitos meses depois, cheia de saudades disto. Curiosamente, 2014 foi o ano em que tive menos tempo, menos paciência e menos inspiração quer para o blog, quer para a blogosfera. Agradeço a todos os que, ainda assim, continuam a acompanhar-me.

sábado, 3 de janeiro de 2015

Exactamente como me sinto:

"- Um bom livro, Marcus, não se mede apenas pelas últimas palavras, mas pelo efeito colectivo de todas as que as precederam. Cerca de meio segundo depois de terminar o livro, depois de ler a última palavra, o leitor deve sentir-se dominado por um sentimento poderoso; por um instante, só deve pensar em tudo o que acaba de ler, olhar para a capa e sorrir com uma ponta de tristeza porque vai sentir a falta das personagens. Um bom livro, Marcus, é um livro que lamentamos ter acabado de ler."

A verdade sobre o caso Harry Quebert
Joël Dickert

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Um ano em pedaladas.


2014 foi o ano em que não contei km e não pensei em tempos. 2014 foi o ano em que mais aproveitei os locais, as pessoas e os momentos.

Um ano em livros.

46 livros, 14.236 páginas.

Ano Novo

2010 foi melhor que 2009. 2011 foi melhor que 2010. 2012 foi melhor que 2011. 2013 foi melhor que 2012. 2014 foi melhor que 2013. 2015, já percebeste a sequência, não já?

Dezembro / 2014