Em Agosto de 2013, quando fiz O Caminho Francês de Santiago tive que deixar em casa a minha imagem de marca, a minha vaidade, a minha paixão, as meias até ao joelho que uso de cada vez que vou andar de bicicleta e que já me fizeram viver histórias verdadeiramente hilariantes. Ainda ponderei levá-las mas a minha consciência e as graves ameaças que recebi fizeram-me mudar de ideias, afinal eram muitos dias, os alforges já estavam muito pesados, já não havia espaço e como o gajo que me acompanhava não estava disposto a transportar paneleirices e prometeu ainda ir deixando uma de cada vez pelo Caminho (este gajo mata-me), lá resolvi aceder e deixar as minhas queridas meias em casa. Fiquei muito triste e até hoje, de cada vez que revejo as fotografias daqueles dias sinto-lhe a falta. Desta vez são só quatro dias e vou vingar-me levando um par para cada dia da viagem.
Agora é rezar para que haja espaço nos alforges. E para que ninguém os vá revistar antes de sair de casa. E para que não venham cá ao blog ler as merdas que escrevo. E para que consiga escolher só quatro pares, no meio de tantas. Ai... sinto-me tão fashion.
Isso é que é amor às binas pá! Até dá gosto. Se a minha filha gostasse tanto de binas como gosta de meias, saias, e fashion-coisos, eu eras uma Uva feliz!
ResponderEliminarTambém por aqui se sentiu a faltas das tuas meias xexys :-D mas depois penso que se as tivesses levado n'O Caminho, com aquele sol que estava que tinhas ficado com as canelas um bocadinho florescentes em comparação com o joelho ehehe.
ResponderEliminarNessa triste figura já eu estava antes de ir para O Caminho, afinal treinei todo o verão de meias. E este ano parece-me que vai ser a mesma coisa, mas já nem me importo.
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