sexta-feira, 20 de novembro de 2015

A oficina da Loira

Nunca pensaram ler uma merda destas no meu Blog, pois não? Sinal que estou sempre a surpreender, a vocês e a mim, que há uns tempos atrás não pensava em coser nem um botão. Bem, continuo a não pensar que isto dá um trabalho desgraçado e eu não tenho mesmo queda para a coisa, mas um dia destes chegaram umas meias que tinha encomendado num site manhoso pensando serem rosa choque e afinal eram de um rosa tão claro que eu quase vomitei quando abri a encomenda. Não era um par, nem dois, eram três, umas para mim e as outras para as miúdas e aquilo não tinha mesmo piada nenhuma. Então lembrei-me (e juro que até hoje não sei como me fui lembrar de uma cena destas) de fazer qualquer coisa para as meias ficarem mais TCHARAM. Dirigi-me a uma loja que vende paneleirices e comprei fitas coloridas e joaninhas e depois lembrei-me que não sabia fazer laços, chamei o meu colega de trabalho (que está sempre disposto a aturar-me) e perguntei-lhe como caralho ia eu aprender a fazer laços, claro que ele teve uma ideia fantástica (que lhe surgiu entre gargalhadas, vá lá entender-se porquê), mandou-me ao youtube e foi assim que passei parte de uma manhã a visualizar um vídeo em que a protagonista dava voltas e voltas a uma fita até a transformar num laço, sem eu perceber que raio de voltas eram aquelas. Voltei a chamar o meu colega de trabalho (que é o gajo mais paciente que conheço) e expliquei que não percebia nada daquilo, ele lá me explicou com a lentidão necessária à minha aselhice todos os passos a seguir. E foi assim que gastei as minhas horas livres de todo um fim de semana, a fazer laços e coser laços e joaninhas em meias. Escusado será dizer que as minhas mãos não ficaram muito apresentáveis e que não podia acabar isto sem voltar a chamar o meu colega de trabalho (ele adora-me), porque queria queimar as pontas dos laços para não se desfazerem e não tinha em casa nada que fizesse lume, a sério, se quiser passar-me da cabeça e incendiar tudo não tenho como. Bem, ele lá me emprestou um isqueiro e eu terminei o trabalho de transformação de meias, jurando a pés juntos que nunca mais me meto numa merda destas, mas ao mesmo tempo super orgulhosa de ter conseguido fazer as meias mais pindéricas de todo o sempre. 




Só não contem nada disto à minha mãe, sim? É que se ela sabe é bem capaz de deixar de remendar as merdas que lhe levo. 

2 comentários:

  1. São pindéricas, mas todos precisamos de um bocadinho de pinderiquice nas nossas vidas ;)

    Perdida em Combate

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  2. e a perfeição dos laços hummm?
    o teu colega é top mesmo
    su

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