Subo e desço fazendo incidir o peso do meu corpo na direcção do chão, sento-me confortavelmente encostada ao top case e agarro-me às barras laterais da mota. Seguro-me com força à espera do arranque e da velocidade, que me empurram para trás. Sinto o vento a bater-me no corpo e abro os braços para voar. Olho para a estrada à minha frente e leio-a, deito-me nas curvas e sinto a maior liberdade de sempre. Aproveito para contemplar as paisagens que me mostram um novo mundo. A adrenalina é indescritível. Ao contrário daquilo que pensei nunca sinto medo. Pela primeira vez na vida confio, deixo-me conduzir. Pela primeira vez na vida sou pendura. Pela primeira vez na vida deixo-me levar.
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