quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Julgar o livro pela capa

Um dos meus livros do ano, até agora, foi o Livre, apaixonei-me por ele assim que vi aquelas botas na capa. Este livro é a minha cara e saboreei cada página. Livre fez-me rir às gargalhadas e fez-me pensar no sentido da vida, Livre fez-me ficar extremamente infeliz e fez-me viver uma grande aventura, Livre fez-me pensar e analisar o psicológico das pessoas, uma das coisas que mais gosto num livro. Assim que o vi soube imediatamente que tinha de o ter e que ler a história da Cheryl era imprescindível e urgente. Aquela capa disse-me tudo, as botas que simbolizam qualquer grande caminhada, pelos trilhos e pela vida, as botas velhas, sinal de km e km de aventura, as botas, que representam, sem sombra de dúvida, tudo o que o livro nos transmite. Depois fizeram a adaptação ao cinema e colocaram na capa do livro a actriz do filme com uma imagem interessante atrás e, para os mais atentos, uma grande mochila às costas. Quando recebi o meu livro, recebi as duas capas, felizmente pude guardar a segunda capa e ler o meu livro com a primeira, a capa que me fez apaixonar por ele, ainda antes de o ler. Quando terminei a leitura e depois de ver o filme, tive vontade de rasgar a segunda capa, mas coloquei-a dentro do livro, para mais tarde não me esquecer do filme, do sentimento e do pensamento que isto me deixou, além de fazerem péssimas adaptações das histórias para o cinema, ainda estragam as capas dos livros.



               

10 comentários:

  1. Até eu fiquei com vontade de o ler.

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  2. Sem dúvida que a 1-ª capa seduz .

    Aguçaste-me a curiosidade.

    Beijinhos.

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  3. Estou agora a lê-lo e também estou a gostar, apesar de logo no 1º capítulo, aquela história me fazer lembrar de episódios parecidos aos dela...

    Beijocas

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  4. O meu deve estar quase quase a chegar :)
    Já na Rapariga que roubava livros, a capa das edições posteriores, com a atriz na capa, me provocou essa sensação...além de também ser uma péssima adaptação.
    Susana

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  5. É engraçado falares nisso. Não sei bem porquê, mas nunca fui à bola com "capas de filmes". Não sei se é por só servirem um propósito de reconhecimento mais comercial, sinceramente nem sei bem explicar, mas os livros com capas assim também os vejo inevitavelmente com outros olhos.

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  6. Eu nunca compro um livro que tenha a capa do filme! Só compro livros com a capa "original", às vezes ando feita maluquinha a percorrer livrarias por causa disso ahah

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  7. Também adorei o livro... o filme foi uma desilusão. Como não resisti, vi o filme a meio da leitura do livro. E foi maravilhoso ter voltado à leitura. Adoro a imagem com as botas e tudo o que elas representaram. Ainda bem que a capa do livro não é a mesma do filme :D
    Uma das coisas que adorei na Cheryl é o facto de adorar livros e os ter levado... foi adorável saber que livros leu.

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    1. É muito curiosa a parte final deste comentário. Concordo plenamente.
      Este livro reúne de forma muito feliz dois dos aspectos mais preponderantes deste blogue: o mundo dos livros e da leitura e o lado aventureiro.
      Acho que este livro é "a cara" da Loura, como ela diz acima, e, enquanto o lia, para mim era como se fosse a Loura a própria Cheryl.

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  8. "Segundo a minha conceção, o mundo não era um gráfico, uma fórmula, nem uma equação, era uma história (...)"

    Obrigada, Loura, por este livro. Se não fosses tu, (quase) de certeza que nunca o teria lido. Obrigada.

    Agora vou ver começar A Mulher Certa, de Sándor Márai. Por tua culpa, por tua tão grande culpa.

    Obrigada.

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    1. Oh... caramba... agora até me emocionei. Obrigada :)

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