Sinopse
Divertido, furioso, implacável, este extraordinário romance apresenta um dos mais brilhantes escritores da atualidade no seu melhor.
Julian Treslove está em plena crise de identidade. Ele não tem uma opinião muito concreta sobre a circuncisão, o conflito entre Israel e a Palestina, ou os monumentos ao Holocausto - na verdade, sobre todo e qualquer aspeto da cultura judaica dos nossos dias. Mas o verdadeiro problema com a identidade de Julian é não ser judeu - não que esse pequeno pormenor o impeça de viver obcecado com o judaísmo.
No início do livro Julian, de 49 anos, acaba de sair de um jantar com o seu colega dos tempos de escola Sam Finkler e do antigo professor de ambos, Libor Sevcik. Sam e Libor, ambos judeus, perderam recentemente as suas esposas. O passado de Julian com as mulheres é um pouco diferente: nunca se casou e tem dois filhos adultos que sempre ignorou. No meio dos seus devaneios, enquanto regressa a casa, acaba por ser assaltado por uma mulher que, ao partir, lhe chama Judeu - ou pelo menos foi isso que lhe pareceu ouvir. A partir desse momento, o seu sentido de identidade começará a transformar-se radicalmente...
Julian é completamente obcecado por ter uma mulher, principalmente para que ela morra e ele se possa sentir novamente em solidão, mas uma solidão apaixonante e de amor. Teve muitos casos amorosos ao longo da vida que nunca resultaram porque elas nunca morreram. E tem dois filhos com os quais não tem qualquer tipo de contacto ou intimidade. Depois de um estranho assalto em que uma mulher lhe chama judeu a crise de identidade de Julian torna-se ainda mais visível e é a partir daqui que se desenrola toda a história, é questionada no livro a identidade de um homem como judeu e do povo judeu. Este é um livro cheio de discussões filosóficas e de mensagens escritas nas entrelinhas.
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