Sinopse
O que se passa por dentro das cabeças é mais importante do que o que se passa por fora? Falar de cabelos é sempre uma futilidade? Não necessariamente, até porque, segundo a narradora deste texto belo e contundente, «escrever parece-se com pentear uma cabeleira em descanso num busto de esferovite» e visitar salões é uma boa forma de conhecer países, de aprender a distinguir modos e feições e até de detectar preconceitos.
Esta é a história de uma menina que aterrou despenteada aos três anos em Lisboa, vinda de Luanda, e das suas memórias privadas ao longo do tempo, porque não somos sempre iguais aos nossos retratos de infância; mas é também a história das origens do seu cabelo crespo, cruzamento das vidas de um comerciante português no Congo, de um pescador albino de M’banza Kongo, de católicas anciãs de Seia, de cristãos-novos maçons de Castelo Branco - uma família que descreveu o caminho entre Portugal e Angola ao longo de quatro gerações com um à-vontade de passageiro frequente. E, assim, ao acompanharmos as aventuras deste cabelo crespo - curto, comprido, amado, odiado, tantas vezes esquecido ou confundido com o abismo mental -, é também à história indirecta da relação entre vários continentes - a uma geopolítica - que inequivocamente assistimos.
Depois de ler as notícias e as muitas críticas em relação a este livro fiquei muito curiosa e ansiosa por o ler, mas não me consegui identificar com ele. A escrita passa tantas vezes do passado para o presente, da realidade para o ensaio, que me foi difícil concentrar e acompanhar o raciocínio da autora. Ainda assim, gostei muito da comparação entre escrever e pentear e diverti-me ao tentar imaginar os vários penteados e as situações narradas nos salões de cabeleireiras.
Depois de ler as notícias e as muitas críticas em relação a este livro fiquei muito curiosa e ansiosa por o ler, mas não me consegui identificar com ele. A escrita passa tantas vezes do passado para o presente, da realidade para o ensaio, que me foi difícil concentrar e acompanhar o raciocínio da autora. Ainda assim, gostei muito da comparação entre escrever e pentear e diverti-me ao tentar imaginar os vários penteados e as situações narradas nos salões de cabeleireiras.
ahahah! parece um livro super interessante mesmo! beijinho!
ResponderEliminarthe-not-so-girlygirl.blogspot.com
Também fiquei curiosa, mas não faz parte dos milhentos livros imediatos da minha lista
ResponderEliminarQuando ler pode dizer-me algo, por favor? Preciso saber outras opiniões.
EliminarTenho esse livro parado na minha mesa de cabeceira há duas semanas, li as primeiras páginas e custou-me tanto.. Achei a escrita confusa, tive imensa dificuldade em acompanhar o discurso.. E o livro teve tão boas críticas, sinto-me xone lol Estou capaz de deixar este a repousar e ir buscar outro..
ResponderEliminarEntão parece que simis duas chonés, porque eu andei confusa o livro todo. Depois de acabares podes contar-me, por favor?
EliminarAs críticas não interessam muito. Hpje em dia todos os livros são geniais...
EliminarLembrava-me de ter lido um post sobre esse livro em algum lado, encontrei-o, foi este:
ResponderEliminarhttps://naomudesnunca.wordpress.com/2016/01/04/lido-no-fim-de-semana/
(eu não li o livro)
beijinho, Loira, bom fim de semana.
Obrigada Susana, parece que este é um livro que vou ter de reler numa outra altura da minha vida.
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