quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Tá tudo fodido...

Semana passada uma leitora veio cá contar-me que enquanto cozinhava alguém lhe perguntou "Esta não é a Loira, daquele blog?", sim, era eu, estava no Facebook do marido dela, nas fotos de um passeio de BTT em que tinha participado.
No início desta semana a Su mandou mensagem a dizer que um dos amigos dela, que por acaso já me tinha fotografado num NGPS, tinha encontrado o meu blog e me reconheceu de imediato.
Hoje tinha um e-mail de mais uma leitora a dizer que enquanto passeava pelo Facebook encontrou umas fotos e que só podia ser eu, mandou-me as fotos em anexo e sim, era eu, as fotos tirou-as o Pedro no passado fim-de-semana.
Antes disso, o meu blog já foi descoberto por pessoas da minha vida, já fui abordada na rua (quer dizer, no meio do monte) por alguém que lia o meu blog, também já recebi comentários de alguém que me viu e reconheceu numa maratona de BTT, um dia abri a página do blog e a minha prima estava na caixa de seguidores. 
Alguém que me explique como é que faço parar esta onda de reconhecimentos. Eu, que quando comecei a escrever achava que podia escrever num blog durante uma vida e nunca ser lida por ninguém. Alguém que me explique como é que os faço parar, é que as histórias que surgem de um "Tu não és a Loira?" são engraçadas e inesquecíveis, mas ainda assim gostava de manter a Vera e a Loira separadas, afinal, a vida é uma coisa e o blog é outra.

Além de que, com os sustos, um dia destes sou bem capaz de morrer do coração.

7 comentários:

  1. Solidária consigo e, mantenho-me um túmulo.

    CM

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  2. Também penso muito no blog e na "minha vida" fora dele, e se aparece alguém conhecido e por aí fora.
    Pensa que este mundo é mesmo muito pequeno, e o virtual então, ainda mais...
    Por isso, tenta não ligar. Já sabes que és única com os teus outfits e meias e talvez por isso também as pessoas te reconheçam, mas eu acho que algo positivo :-)
    Bjs.

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  3. Eu acho que são as fotos que te denunciam ;) e talvez as meias...

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  4. Estas naquela encruzilhada chata. Há uns 7 anos atrás decidi deixar o anonimatode vez. Foi a pior coisa que fiz. Desde ser descoberta por familiares a ser atacada na rua, a coisa foi sempre a piorar. Agora com este novo blog é anonimato renhido e não se fala mais nisso.

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  5. Nem sei o que diga... talvez assumires quem és? A parece-me que o blog anónimo já não tem volta :))

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  6. Quando a minha mãe me perguntou porque é que eu tinha um blog e nunca lhe tinha dito nada, e começou a dizer que gostava muito de o ler... morri por dentro. Nunca mais escrevi sobre tudo o que me apetecia nem com a mesma espontaneidade.
    Também petrifiquei no dia em que pedi a um colega de trabalho para utilizar o computador dele e a página que tinha aberta era a do meu blog. No entanto, sei que ele não faz a mínima ideia de que sou a autora do Dias Cães mas, mesmo assim, senti que tinha sido assaltada.
    Percebo-a Loira, é como se aquele bocadinho de mundo que é só nosso estivesse a ser espreitado pelos outros.

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  7. Não ligues...quanto mais importância deres, pior!

    Beijinhos.

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