Comecei o ano a fazer as contagens e as listas do ano anterior, como sempre, quilómetros, livros, páginas, palavras, preciso disso para começar novas listas. Em Janeiro li, pedalei, deliciei-me com a minha Alice, acabada de chegar e passei por tanto frio que lhe chamei paixão.
Em Fevereiro subi ao pódio, fiz anos e meti-me em grandes aventuras. Cheguei à conclusão que adoro as segundas feiras, dia mundial do descanso para a Loira.
Em Março vi-me feita de páginas, fiz planos e descobri o meu lado mais humano, inspirei-me um pouco no meio da falta de inspiração constante.
Em Abril deliciei-me com as minhas Marias, gatas da minha vida, que amo de paixão, cada dia mais. Pensei, pela primeira vez na minha vida que não seria capaz de voltar a casa vinda das minhas montanhas. Fiz planos para matar a Susana porque me apresentou um grupo de venda de livros, mal eu sabia que a seguir vinham os leilões. Passei horas felizes e cheguei à conclusão que os lugares são aquilo que fazemos deles. Como sempre, subi montanhas, fui feliz e desafiei os meus limites.
Em Maio cheguei à conclusão que tinha tudo o que queria para ser feliz, duas gatas, duas bicicletas e muitos livros, só me faltava mais tempo, descobri que eu própria sou o meu maior desafio e que a minha maior riqueza foi o lixo de alguém, preparei o alforge e parti.
O alforge cedeu pelo Caminho, tive de arranjar alternativa e decidi casar com uma mochila pela qual me apaixonei, demorou a chegar mas trouxe-me a mochila este final de ano, para que tudo fizesse sentido para mim. O Caminho de Junho, apesar se ser bom não me completou, não me mostrou nada de novo, não me deixou de alma leve e embora nesta altura eu ainda não conseguisse ver, isso só podia ser sinal de grandes mudanças para mim. Em Junho fui o dorsal número um num gesto de carinho enorme vindo de pessoas muito especiais para mim. Em Junho comecei a ter sede de viver e a questionar quem sou afinal.
Em Julho percebi que voava e esqueci-me de escrever, 2018 foi um ano em que escrevi muito pouco. Fiz a minha primeira prova de bicicleta de estrada e fui muito feliz. Julho trouxe-me a primeira despedida do ano, virei costas e fui embora, sem olhar para trás.
Em Agosto fez dois anos da grande aventura que mudou a minha vida, achava-me completamente apaixonada, fui de férias, não as que idealizei ou teria escolhido, mas aquelas que tinha de ser. Em Agosto comecei a perder a força fisicamente.
Em Setembro voltei ao mundo real, comprei estantes e organizei os meus livros, já podia comprar mais livros e assim fiz, festejei um ano com companhia de quatro patas, aprendi a ler ebooks e vesti-me de Outono.
Em Outubro chegou a Glória à minha vida, a nova bicicleta de montanha que me acompanhará nos trilhos da vida e esta foi a grande surpresa deste ano.
Novembro trouxe-me a segunda e grande despedida de 2018 e sobre este mês não há muito mais a dizer.
Comecei Dezembro sozinha, eu, a Glória em cima do carro e uma grande aventura pela frente, ter partido em direcção a estes dias foi muito importante para mim, foi lá que descobri que não estava a perder a força física, exames, medicação e nada em concreto eram afinal só tristeza, foi lá que percebi que tinha toda a força do mundo, comecei a sentir-me a Loira no mundo das montanhas novamente e a subir cada uma como se tivesse perdido o peso de um alforge demasiado pesado numa viagem demasiado longa. Foi um mês de reflexão e o os últimos dias trouxeram-me uma confirmação que me fez deixar o passado em 2018 e começar 2019 feliz e de alma leve. Em Dezembro tive um acidente de carro. Em Dezembro as pessoas acolheram-me como nunca. Em Dezembro fiz uma longa caminhada para me sentir em casa. Em Dezembro desafiei-me a acabar o ano com cem livros lidos e com o Festive 500 cumprido e consegui. Dezembro abriu-me portas e janelas, mostrou-me novos horizontes e fez-me ver, conhecer e fazer, foi um mês cheio, como eu, como já não vivia há muito.
Escolho ano após ano uma palavra que descreve o ano que passou para mim, 2018 não tem palavra, tem um ensinamento que não vou esquecer mais. Onde não estiveres feliz não te demores.
2019 é meu e tem milhões de possibilidades para me oferecer, vou aproveitar cada uma delas, porque só assim é que sinto que a minha pele é a minha casa.
Em Fevereiro subi ao pódio, fiz anos e meti-me em grandes aventuras. Cheguei à conclusão que adoro as segundas feiras, dia mundial do descanso para a Loira.
Em Março vi-me feita de páginas, fiz planos e descobri o meu lado mais humano, inspirei-me um pouco no meio da falta de inspiração constante.
Em Abril deliciei-me com as minhas Marias, gatas da minha vida, que amo de paixão, cada dia mais. Pensei, pela primeira vez na minha vida que não seria capaz de voltar a casa vinda das minhas montanhas. Fiz planos para matar a Susana porque me apresentou um grupo de venda de livros, mal eu sabia que a seguir vinham os leilões. Passei horas felizes e cheguei à conclusão que os lugares são aquilo que fazemos deles. Como sempre, subi montanhas, fui feliz e desafiei os meus limites.
Em Maio cheguei à conclusão que tinha tudo o que queria para ser feliz, duas gatas, duas bicicletas e muitos livros, só me faltava mais tempo, descobri que eu própria sou o meu maior desafio e que a minha maior riqueza foi o lixo de alguém, preparei o alforge e parti.
O alforge cedeu pelo Caminho, tive de arranjar alternativa e decidi casar com uma mochila pela qual me apaixonei, demorou a chegar mas trouxe-me a mochila este final de ano, para que tudo fizesse sentido para mim. O Caminho de Junho, apesar se ser bom não me completou, não me mostrou nada de novo, não me deixou de alma leve e embora nesta altura eu ainda não conseguisse ver, isso só podia ser sinal de grandes mudanças para mim. Em Junho fui o dorsal número um num gesto de carinho enorme vindo de pessoas muito especiais para mim. Em Junho comecei a ter sede de viver e a questionar quem sou afinal.
Em Julho percebi que voava e esqueci-me de escrever, 2018 foi um ano em que escrevi muito pouco. Fiz a minha primeira prova de bicicleta de estrada e fui muito feliz. Julho trouxe-me a primeira despedida do ano, virei costas e fui embora, sem olhar para trás.
Em Agosto fez dois anos da grande aventura que mudou a minha vida, achava-me completamente apaixonada, fui de férias, não as que idealizei ou teria escolhido, mas aquelas que tinha de ser. Em Agosto comecei a perder a força fisicamente.
Em Setembro voltei ao mundo real, comprei estantes e organizei os meus livros, já podia comprar mais livros e assim fiz, festejei um ano com companhia de quatro patas, aprendi a ler ebooks e vesti-me de Outono.
Em Outubro chegou a Glória à minha vida, a nova bicicleta de montanha que me acompanhará nos trilhos da vida e esta foi a grande surpresa deste ano.
Novembro trouxe-me a segunda e grande despedida de 2018 e sobre este mês não há muito mais a dizer.
Comecei Dezembro sozinha, eu, a Glória em cima do carro e uma grande aventura pela frente, ter partido em direcção a estes dias foi muito importante para mim, foi lá que descobri que não estava a perder a força física, exames, medicação e nada em concreto eram afinal só tristeza, foi lá que percebi que tinha toda a força do mundo, comecei a sentir-me a Loira no mundo das montanhas novamente e a subir cada uma como se tivesse perdido o peso de um alforge demasiado pesado numa viagem demasiado longa. Foi um mês de reflexão e o os últimos dias trouxeram-me uma confirmação que me fez deixar o passado em 2018 e começar 2019 feliz e de alma leve. Em Dezembro tive um acidente de carro. Em Dezembro as pessoas acolheram-me como nunca. Em Dezembro fiz uma longa caminhada para me sentir em casa. Em Dezembro desafiei-me a acabar o ano com cem livros lidos e com o Festive 500 cumprido e consegui. Dezembro abriu-me portas e janelas, mostrou-me novos horizontes e fez-me ver, conhecer e fazer, foi um mês cheio, como eu, como já não vivia há muito.
Escolho ano após ano uma palavra que descreve o ano que passou para mim, 2018 não tem palavra, tem um ensinamento que não vou esquecer mais. Onde não estiveres feliz não te demores.
2019 é meu e tem milhões de possibilidades para me oferecer, vou aproveitar cada uma delas, porque só assim é que sinto que a minha pele é a minha casa.
Que seja O Ano! Força Loira, estou contigo. Que este ano te traga tudo em bom. Beijinhos
ResponderEliminarTemos várias aventuras para partilhar miúda :)
EliminarApesar da ameaca de morte, este é o teu melhor post desde...nem me lembro do último que gostei assum. Espero que gostes do primeiro livro que te recomendei este ano 😊
ResponderEliminarGosto de ti, loira!
Su
O livro amei. Quanto ao post, ando inspirada ;)
EliminarLove you