Alguns sites afirmam ser hoje o dia internacional do ciclista. Se considerarmos o ciclismo como um desporto de corrida de bicicletas cujo objectivo é chegar primeiro a uma meta ou cumprir determinado percurso em menor tempo possível, então eu não sou ciclista e não percebo nada disto. O que eu gosto mesmo é de pedalar, de passear de bicicleta, de me divertir, de viajar, de levar com o vento na cara e a emoção na alma, de despentear o cabelo com o capacete, de libertar toda a adrenalina possível numa descida técnica no meio do monte, de subir, subir, subir e atingir um topo que visto de cá de baixo nos parece inalcançável. O que eu gosto mesmo é de coleccionar sorrisos, gargalhadas, percursos, histórias, amigos e horas muito felizes. O que eu gosto mesmo é de parar para olhar o horizonte, é de sentir o sol, a chuva, o calor intenso e o frio gélido no rosto. O que eu gosto mesmo é de desafiar os meus limites, de acreditar que consigo tudo e de superar as minhas metas interiores. Não sei se sou ciclista, se sou cicloturista ou o que raio sou, só sei que isto é bom, que pedalar está-me no corpo, está-me na alma e que mesmo não ligando nada a isto, dos dias internacionais de tudo e mais alguma coisa, hoje é bem capaz de ser o meu dia.
Abril de 2015
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