sexta-feira, 1 de julho de 2016

A culpa não é minha. A culpa é do MUNDO

Semana passada o Artur veio pedir-me todas as informações do Caminho de Santiago até Fátima e eu dei-lhe. O Gil pediu-me também a track GPS de Fátima e eu dei-lhe. A minha viagem de ida e volta a Santiago saiu num blog desportivo aqui da zona e depois disso um senhor que não conheço pediu-me todas as informações para também ele fazer o mesmo e eu enviei-lhe. Uma leitora aqui do blog mandou-me um mail com perguntas sobre O Caminho Francês e eu respondi, com todo o prazer do mundo. Uma outra leitora do blog mandou-me mail a agradecer a ajuda que lhe dei no Caminho dela de Fátima, com fotos incluídas e eu morri de saudades. Um fornecedor da empresa ligou-me a dizer que durante a manhã falou de mim a um amigo que quer ir fazer O Caminho, mas que não sabe como, eu ofereci toda a ajuda necessária e passado 10 minutos recebi novo telefonema, a dizer que depois de ter falado com o amigo ele já tinha pesquisado e já me estava a seguir no Strava. O Pedro vai pedalar e quando não posso ir com ele manda-me o treino em directo para o Messenger. O Tiago anda a tentar viciar-me no Strava. O Paulo foi fazer O Caminho Francês e todos os dias me espeta com fotos dos meus sítios e das minhas saudades no focinho. O meu pai fez a colecção dos guias do Caminho de Santiago que saiu no Jornal de Notícias e agora que está completa ofereceu-me. Hoje tive uma reunião em terras de nuestros hermanos, num local onde passei em 2 dos meus Caminhos e que me traz recordações fantásticas, estava lá a olhar para as setas, mas sem bicicleta, sem alforge, sem mochila e ainda por cima de saltos altos. Parece que na próxima semana tenho de lá voltar. Como? Como é que é possível eu pensar noutra coisa sem ser em partir a pedalar, de preferência atrás das setas amarelas? Como? A culpa não é minha. A culpa é do Mundo. O Mundo é que se uniu para me tramar. 

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