segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Os meus livros #12 - Stoner

Sinopse
Romance publicado em 1965, caído no esquecimento. Tal como o seu autor, John Williams - também ele um obscuro professor americano, de uma obscura universidade. Passados quase 50 anos, o mesmo amor à literatura que movia a personagem principal levou a que uma escritora, Anna Gavalda, traduzisse o livro perdido. Outras edições se seguiram, em vários países da Europa. E em 2013, quando os leitores da livraria britânica Waterstones foram chamados a eleger o melhor livro do ano, escolheram uma relíquia. Julian Barnes, Ian McEwan, Bret Easton Ellis, entre muitos outros escritores, juntaram-se ao coro e resgataram a obra, repetindo por outras palavras a síntese do jornalista Bryan Appleyard: "É o melhor romance que ninguém leu". Porque é que um romance tão emocionalmente exigente renasce das cinzas e se torna num espontâneo sucesso comercial nas mais diferentes latitudes? A resposta está no livro. Na era da hiper comunicação, Stoner devolve-nos o sentido de intimidade, deixa-nos a sós com aquele homem tristonho, de vida apagada. Fechamos a porta, partilhamos com ele a devoção à literatura, revemo-nos nos seus fracassos; sabendo que todo o desapontamento e solidão são relativos - se tivermos um livro a que nos agarrar.


Apaixonei-me por este livro no momento em que a Su me mostrou a capa. Além da capa fantástica o livro é realmente bom. Tanto que, enquanto o lia, ou me sentia profundamente triste ou me questionava sobre o sentido da vida.

3 comentários:

  1. Que bela sugestão! Tenho já a certeza que vou adorar a companhia desta história nas tardes frias de inverno, acompanhada de uma chávena de chá quentinho!

    ResponderEliminar
  2. Fiquei encantada com o que escreveste aqui :). Terei de o adquirir <3

    ResponderEliminar
  3. e a lista a aumentar, a aumentar...
    Pintassilgo rules...pág 300, amanhã leva mais um avanço.
    Está a provocar-me uma sensação de deja vu, uma mistura do Extremamente Alto, com Uma casa no fim do mundo.
    Coisa estranha, nunca me tinha acontecido.
    A parte de NY lembra o Extremamente alto e a parte Vegas, Uma casa no fim...
    Vamos ver como se vai desenrolar a história
    Susana

    ResponderEliminar

Aqui não há censura...