Quando comecei a planear esta viagem alguém me disse de uma forma um pouco pejorativa, que naquela altura me chocou um pouco, que a emoção de chegar a Fátima não é mesma emoção de chegar a Santiago. No alto da sua ignorância, de quem nunca chegou a Fátima depois de 3 dias a pedalar, essa pessoa tinha, afinal, toda a razão no que disse, não naquilo que quis dizer.
Estou desde Domingo à noite a tentar explicar o que senti, está a ser muito difícil passar para palavras tudo isto, parece impossível descrever esta emoção.
Estou desde Domingo à noite a tentar explicar o que senti, está a ser muito difícil passar para palavras tudo isto, parece impossível descrever esta emoção.
Chegar a Santiago é percorrer um Caminho cheio de ensinamentos, de símbolos, de significados, de magia. No Caminho de Santiago o importante não é chegar, é aproveitar cada bocadinho do Caminho e apreender todas as mensagens que eles nos transmite. Chegar a Santiago é percorrer um pedaço de vida física e emocional, é renascer.
Chegar a Fátima não é percorrer um caminho, é fazer uma viagem com o objectivo de chegar a um destino de pura fé, porque independentemente da crença de cada um é impossível não sentir uma paz de alma ali, a chegar a um local tão especial. Chegar a Fátima é pensar, pedir e sobretudo agradecer.
Chegar a Santiago e chegar a Fátima não se pode comparar, nem negativa nem positivamente, são coisas completamente diferentes. Ambas me fazem sentir muito pequenina por um lado e enorme por outro, ambas quero repetir uma e outra e outra vez.
Chegar a Fátima deixou-me de alma e coração cheios, se quisesse arranjar uma palavra para descrever isto tudo só poderia usar uma: PAZ.
Chegar a Fátima não é percorrer um caminho, é fazer uma viagem com o objectivo de chegar a um destino de pura fé, porque independentemente da crença de cada um é impossível não sentir uma paz de alma ali, a chegar a um local tão especial. Chegar a Fátima é pensar, pedir e sobretudo agradecer.
Chegar a Santiago e chegar a Fátima não se pode comparar, nem negativa nem positivamente, são coisas completamente diferentes. Ambas me fazem sentir muito pequenina por um lado e enorme por outro, ambas quero repetir uma e outra e outra vez.
Chegar a Fátima deixou-me de alma e coração cheios, se quisesse arranjar uma palavra para descrever isto tudo só poderia usar uma: PAZ.
Há viagens e viagens. Há pedaladas e pedaladas. Há pessoas e pessoas.
ResponderEliminarQue bom que sabes retirar o melhor, daquilo a que te propões viver, sentir, guardar.
Beijinhos
É isso mesmo... É algo muito pessoal e íntimo... também senti uma imensa paz e um sentimento de dever cumprido...
ResponderEliminarUm beijinho...
Um abraço apertado, Vera.
ResponderEliminarAté eu, que não pedalo e não sou católica, senti isso mesmo das poucas vezes que fui a Fátima : muita Paz.
ResponderEliminarPaz, sim, descreveste bem!
ResponderEliminarBeijocas
Isso mesmo. PAZ! Bjs
ResponderEliminareh pah qq dia largo as corridas e recupero a bicla que está na dispensa a criar pó.
ResponderEliminarque delicia de palavras.
É um local com uma energia muito forte. Gosto muito de Fátima. Beijinho
ResponderEliminarÉ a mais pura das verdades, Vera, eu sei :) Da primeira que lá cheguei, quando se passa por cima da via rápida e se vai à vela a descer até à rotunda parecia que a bicicleta tinha levantado voo e pairava sobre as nuvens :)
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