Normalmente costumo dizer que não existe o destino, que cada um de nós faz o seu mediante as escolhas e opções de vida que toma.
Mas hoje, enquanto conduzia passei por um jardim e lembrei-me de um episódio da minha infância...
Ora Vejamos:
Eu já ía atrasada para as aulas, sozinha e em passo apressado, até que algo me fez parar de repente. Era um passarinho caído na beira da estrada, estava vivo, mas estava ali no chão sem quase se mexer. A minha reacção não foi nada de novo, uma vez que já era normal eu tentar salvar os "fracos". Peguei no passarinho, faltei às aulas, fui à pastelaria mais próxima comprar um bolo e uma garrafa de água e sentei-me num muro com o passarinho na mão direita e as migalhas na mão esquerda a tentar que ele melhorasse. E de facto aconteceu, ele bebeu da minha água e comeu as migalhinhas que eu lhe ía dando e quando já estava mais forte e já tentava bater asas e voar, pensei eu, que não poderia conceder a liberdade ali no centro da cidade, tinha que escolher um sítio melhor para ele. De mochila às costas, lá fui eu cumprir a minha tarefa e caminhei até ao jardim mais próximo, este que passei hoje, e que me fez recordar. Despedi-me do meu novo amigo e libertei-o ali, onde me pareceu o melhor lugar para ele. Ele fez um pequeno voo e pousou no chão, quando se preparava novamente para levantar, veio um gato e comeu-o, mesmo à minha frente (não gozem que eu andei a chorar não sei quanto tempo por causa disto).
E na vossa opinião, era o destino do meu amigo passarinho morrer naquele dia ou o gato foi só uma coincidência?
Mas hoje, enquanto conduzia passei por um jardim e lembrei-me de um episódio da minha infância...
Ora Vejamos:
Eu já ía atrasada para as aulas, sozinha e em passo apressado, até que algo me fez parar de repente. Era um passarinho caído na beira da estrada, estava vivo, mas estava ali no chão sem quase se mexer. A minha reacção não foi nada de novo, uma vez que já era normal eu tentar salvar os "fracos". Peguei no passarinho, faltei às aulas, fui à pastelaria mais próxima comprar um bolo e uma garrafa de água e sentei-me num muro com o passarinho na mão direita e as migalhas na mão esquerda a tentar que ele melhorasse. E de facto aconteceu, ele bebeu da minha água e comeu as migalhinhas que eu lhe ía dando e quando já estava mais forte e já tentava bater asas e voar, pensei eu, que não poderia conceder a liberdade ali no centro da cidade, tinha que escolher um sítio melhor para ele. De mochila às costas, lá fui eu cumprir a minha tarefa e caminhei até ao jardim mais próximo, este que passei hoje, e que me fez recordar. Despedi-me do meu novo amigo e libertei-o ali, onde me pareceu o melhor lugar para ele. Ele fez um pequeno voo e pousou no chão, quando se preparava novamente para levantar, veio um gato e comeu-o, mesmo à minha frente (não gozem que eu andei a chorar não sei quanto tempo por causa disto).
E na vossa opinião, era o destino do meu amigo passarinho morrer naquele dia ou o gato foi só uma coincidência?
se calhar era mesmo a hora dele e pronto
ResponderEliminarEu tenho uma ideia muito particular de ver esse e outros temas inerentes ao mesmo. Porém acredito que nada acontece por acaso!
ResponderEliminarBeijos :D
Olha essa história apesar do final, só mostra o coração maravilhoso que tens.
ResponderEliminarVê as coisas das várias prespectivas:
Passarinho: Prestes a desistir da vida, sem força, sem vontade, aparece uma menina linda, apanha-o, acarinha-o, alimenta-o e mata-lhe a sede, dá-lhe esperança e força mais uma vez, ele volta a voar, mas é apanhado pelo gato e morre, mas morreu a acreditar que há pessoas boas e com esperança na vida.
Gatinho: Já há vários dias sem comer, mais um dia assim e provavelmente morreria, já não tem muitas esperanças de sobreviver, vê uma menina linda com um passarinho na mão, que apetitoso parece, a menina solta-o o gato salta e apanha-o, a menina linda foi boa para mim, veio até aqui trazer-me um passarinho para eu me alimentar.
Menina linda, aprendeu uma lição preciosa de vida, a linha que nos separa da morte é ténue, e a morte de uns salva outros!
Beijinhos
Acho que nada acontece por acaso, mas pensa que fizeste o passarinho feliz :D
ResponderEliminarEu acho que foi só coincidência, aparecer uma menina bondosa no caminho do passarinho para lhe salvar a vida, para depois o passarinho ser comido pelo gato que tinha fome e precisava de se alimentar!
ResponderEliminarNão vou gozar! A história está linda e tu não merecias um final assim, mas ninguém merece a morte...
Kiss kiss
Ohhhhhh tÃO FO-FIII-NHAAAA!
ResponderEliminarIsso é metafórico, noé?
Quer-se dizer, a passarinha era a tua bernarda e o gato era algum mancebo garboso que te causava frémitos nocturnos, noéra? e que depois de te papar deu de frosques, não foi?
É como dizem os nuetros hermanos: Prometer, prometer, hasta joder, y una vez jodido, nada del prometido.
talvez a nossa vida seja apenas o resultado de uma projecção mental da nossa consciência...
ResponderEliminaracho que calhou... se acaso não é coincidência, pode ser uma msg para que percebas que nem tudo o que nutres vinga...
ou então... era o destino do gato...
Izzie, secalhar era, mas eu fiquei com um trauma por causa disso. Beijinhos.
ResponderEliminarA minha essência, destino, então?
Waldorfa, só tu minha querida. Beijinhos.
Alguém, sim, ele ficou feliz. Beijinhos.
MR, obrigado meu querido. Beijo.
Bock, és MAU. Eu a aproveitar o dia da criança para mostrar o meu lado infantil, uma história que me deixou um trauma (entre muitos) e tu aproveitas-te da situação para arranjar uma metáfora dessas. És MAU, tenho dito. LOL
António Branco, "nem tudo o que nutre vinga", sem dúvida. também poderia ser o destino, mas chorei uns tempinhos por causa do meu amigo passarinho.
Bem eu acredito que nada acontece por acaso. Que existe "algo" que nos comanda.
ResponderEliminarNaquele dia na tua inocência (não sei se algumas vez foste inocente!!) podes ter sido cruel....
ResponderEliminarO pobre do passaro já tinha desistido de viver... a "passara" por quem o seu pobre coração palpitava acelaradamente tinha lhe dado um redondo NÃO! Na sua tristeza tamanha era comum ouvi-lo dizer "O amor nasce de pequenas coisas, vive delas e por elas às vezes morre."
Aos poucos deixou de comer, beber... o seu coração foi batendo cada vez mais lentamente.
Até que numa bela manhã (qual ampola de adrenalina!!!) lhe apareceu uma menina loirinha, e com o amor proprio de uma criança lhe deu a mão, alimentou-o, cuidou dele, deu-lhe o carinho que tanta falta lhe fazia...e logo ali decidiu viver de novo. Pensou para consigo:
"O segredo do amor é maior do que o segredo da morte"
Mas quando julgava que tinha encontrado o seu amor para sempre, eis que aquela que ele pensava ser o seu grande amor o entrega ás garras de um gato.
P.s - O gato chamava-se jarbas!
É um tema complexo, mas acho que sim temos algo a nossa espera desde o dia que nascemos, nada acontece por acasso....
ResponderEliminarBeijinhos*
O meu reflexo, obridada pela opinião. Eu quero acreditar no contrário, mas às vezes tenho dúvidas. Beijinhos.
ResponderEliminarAnónimo, Oh... Meu Deus...
Que visão tão romântica e tão cruel que eu tive da vida agora.
Eu quero acreditar que não, não fui cruel porque o jardim era vedado e nada pude eu fazer para salvar o meu lindo amigo passarinho do jarbas, a não ser chorar dias e dias...
Anjo de Cor, sim, sem dúvida, um tema bastante complexo. Agradeço a opinião. Beijinhos.
Se era o destino do passarinho, não sei. Mas o destino do gato, se eu o apanhasse, era um pontapé naqueles cornos, que a esta hora ele ainda andava a voar mais alto do que os passarinhos.
ResponderEliminarNão gosto de gatos.
Só para jogar à bola com eles, sendo eles a bola. Lol
Obrigada linda, sempre com palavras amigas.
ResponderEliminarBeijinho*
Acho que nada acontece por acaso... nao sei porque, apenas acho... no entanto, falar em "destino" é complicado... acho que depende... não tenho uma opinião bem formada em relação a isto :S
ResponderEliminarBeijinho *.*
Cada vez mais acho que nada acontece por acaso. Não sei se acredito nessa coisa de destino, mas muitas vezes acho que tudo tem uma razão de ser. Ou então sou eu que quero acreditar...:-)
ResponderEliminarXPTO, agora fizeste-me rir, pobre do gatinho, o que ele sofria contigo.
ResponderEliminarAlguém, beijinhos minha querida.
Su, sim é difícil formar uma opinião quando se tem dúvidas. beijinhos querida.
Ana, eu gosto de pensar que não, mas há situações em que fico na dúvida. Beijos.
Ui... esse tema dava pano para mangas... :)
ResponderEliminar:D
Desculpa mas não me consigo pronunciar...
ResponderEliminarFiquei sem palavras. Amanha tento comentar...
Bjinhos
Olha o sacana do gato... comeu o passarinho e o bolo eheheh.
ResponderEliminarEsta história parecia-me baseada no vídeo (Charly) do post anterior.
Aquilo não passa de uma música lamechas sobre um pássaro encontrado quase morto na rua, mas a malta adorava dançar aquilo. Era um "amasso" do primeiro ao último passo de dança. E usavam-se calças bem justas e sem cuecas por baixo, era de passar o bailarico todo a revirar os olhos eheheh.
Então a maluca da tua amiga Waldorfa não te levou a Marrocos?
Ainda vai arranjar um namorado marroquino que depois a troca por camelos eheheh.
É impossível gozar com isto, até a mim me dava vontade de chorar... estúpido do gato.
ResponderEliminarTu fizes-te a tua parte...ajudas-te no que foi possivel...mas secalhar foi mesmo uma questão de tempo, estava na hora do bichinho desse lá por onde desse...acho que o gato teve bom timming, mas não foi destino =s
ResponderEliminarBeijo*
Acho que nada acontece por acaso...
ResponderEliminarPluto :)
A minha essência, se dava, pano para mangas é o termo. Beijinhos.
ResponderEliminarZézinho, sério? Teria eu de te avisar para a sensibilidade do post enquanto pedalavamos? LOL
Fofinho, calças justas sem cuecas, faz-me lembrar btt.
Não, não fui para Marrocos com a Waldorfa, triste. E nem me fales em camelos porque uma vez aqui na firma um fornecedor tentou mesmo negociar-me. Nem me quero lembrar do mico que passei.
Guida, pois foi, eu chorei muito, na altura. Beijinhos.
Meio Cheio, então somos da mesma opinião, destino, cada um faz o seu. Beijinhos.
medeixagozar@, pobre do passarinho...
Beijinhos
Também acho que nada acontece por acaso. Pelo menos na minha vida acho que tudo o que acontece (ou deixa de acontecer) tem uma razão de ser, mesmo quando não percebo qual no exacto momento lá vem um momento que consigo assimilar os factos.
ResponderEliminarGostei muito desta história.
Não aconteceu por acaso com certeza. :)
Beijinhos
P.S. Acho que ontem ias aos médico. Como está o joelho?
Ontem fiquei um pouco chocado com o que li...
ResponderEliminarSou muito sensível em alguns aspectos, este foi um deles.
Hoje posso-te dizer que esta experiência de vida fez-te crescer interiormente.
Agora consegues ver como este mundo é injusto e são situações destas que fazem com que gozes a tua vida ao máximo enquanto cá andas...
Beijo...
JS, obrigada querida, pela tua opinião e pela lembrança. O meu joelho está bom, mas já vou ao teu blog só para te dar um beijinho.
ResponderEliminarZézinho, estás tão querido hoje. Beijinhos.
Por falar em animais, hoje lembrei-me de uma cena tua e ri sozinha às gargalhadas. Aliás, acontece sempre que me lembro:
TU: Estão à espera da tua mulher...
ELE: Já vi gente aqui com pior cara do que a dela.
TU: Sim, aquele cão morto que passamos lá atrás.
Foi aí Zézinho que fiquei tua fã.
Eu tenho dessas coisas...
ResponderEliminarSou uma pessoa muito sensível no que toca a violência, principalmente em relação a crianças, idosos e animais...
Oh... que querido o Zézinho
ResponderEliminarBeijinho para ti.
Foda-se!
ResponderEliminarEu tinha um cão, o Nero. Foi trazido de França e era traçado com lobo e pastor alemão. Éramos unha e carne. Um dia desapareceu, mas voltou.
Voltou para morrer mesmo à porta da minha casa. E não há pior coisa que abrir a porta pela manhã para ir para a escola, e ver o seu amigo ali, teso e de olhos vidrados.
Lampâda,
ResponderEliminarTadinho do Nero. Essa cena também aconteceu com o caozinho do meu avô, quando eu era miuda.