Desde cedo que na minha vida sempre existiram os números e as letras. Desde miúda que via as minhas amigas e as minhas primas a brincarem com a Barbie e a costurar roupas para ela, eu andava sempre com os livros comigo, não via sentido nenhum na Barbie e lia os mesmos livros vezes e vezes sem conta e as minhas bonecas estão até hoje guardadas numa caixa, como se nunca tivessem sido tocadas, como se nunca tivessem pertencido a uma criança. Lembro-me de na 1.ª classe fazer todas as contas que a professora me passou para as férias numa noite e no dia seguinte levar o caderno com a intenção de ela me passar mais algumas. Lembro-me de uma tarde, no tempo em que ainda se facturava em livro eu pegar no livro de facturas da firma do meu pai e facturar sem parar até gastar todas as páginas, não sei se o meu pai ficou contente porque nunca facturou tanto numa tarde ou se ficou chateado porque teve que mandar fazer um livro com a mesma numeração. Lembro-me de escrever poemas na adolescência e cartas de amor, que os outros me encomendavam para entregar às suas paixões. Lembro-me desde sempre de ter uma agenda onde apontava tudo o que me vinha á cabeça. E agora, os números e as letras continuam a fazer parte do meu dia a dia, agora tenho obrigatoriamente de tirar facturas, agora os números tornaram-se na minha vida através da contabilidade. E agora não preciso de agenda nem rascunhos porque tenho o meu espaço onde posso escrever tudo o que me passa pela cabeça, seja a maior lamechice de sempre, seja a maior parvoíce da história.
Mas hoje, assim de repente, lembrei-me da Barbie e em como me apetecia fazer roupas para ela.
Às vezes, só quando somos grandes é que nos lembramos que devíamos ter brincado mais.
ResponderEliminarMais vale pensamentos assim do que bombas, e rebentar com o local de trabalho, e etc...:)
ResponderEliminarEstes são mais saborosos.
Bom dia para ti, beijinho.
Eu também era assim.
ResponderEliminarNada gostava nada de brincar com bonecas e adorava a escola e os livros. Adorava a minha professora, a Dª Bé. Nunca mais me esqueci dela.
Eu penso nesse tipo de coisas quando oiço certas pessoas da minha idade falarem de jogos e brincadeiras que na altura estavam na berra, e eu não faço a mínima ideia do que falam. Para mim, quando eu tinha 6,7,8 anos e por aí fora, o que estava na berra era mudar as fraldas ao meu irmão, tomar conta dele e da casa, fazer os meus trabalhos de casa e ajuda-lo nos dele, e preocupar-me com esse tipo de coisas enquanto o meu pai trabalhava de manhã à noite para termos tudo do bom e do melhor.
ResponderEliminarDevia ter brincado mais? Devia... mas tinha outras responsabilidades. Talvez seja por isso que hoje fujo tanto delas.
beijo
Sabes que mais, e porque não?
ResponderEliminarEu recentemente tive a epifania de que... apesar de certas circunstâncias da minha vida... posso fazer aquilo que quero e me apetece, sem ter de pensar se devia ou não.
E essa foi uma das grandes descobertas da minha vida ;)
Eu preferia os carros, só na primária é que comecei a brincar com Barbies. Na primária era a melhor aluna da turma. No 2º ciclo das melhores. A partir do sétimo? As hormonas tomaram conta de mim! Hoje só gosto de letras, nem pesso ver números a frente!
ResponderEliminarJá eu brinquei, sim, com a Barbie. Não era uma barbie verdadeira. Era uma de imitação. Comprada na feira. Mas cumpriu muito bem o seu papel.
ResponderEliminareu adorava as barbies mas tb os livros e os números! a minha irma nao entende como é que eu li os mesmos livros vezes sem conta :)
ResponderEliminarEu em criança era uma miuda que brincva com tudo.
ResponderEliminarDesde leituras de livros (mas eu sempre gostei muito de banda desenhada) a brincar com bonecas passando pelos carrinhos.
Mas olha, lanço-te um desafio não de 6feira, mas de 4feira.
Porque não fazes um vestido para uma barbie?
:)
Beijo grande minha querida
A minha filha era precisamente assim :as barbies estão guardadas e nunca brincou com elas nem as vestia e despia , nada. era mais livros de historias, contas não era reles com a matemática kis :)
ResponderEliminarEu sempre detestei bonecada! Sempre fui rato de livros e afins. Aliás, por algum motivo, sei ler há mais de 25 anos... Já é um quarto de século de leituras...
ResponderEliminarHmmm! Isto deu-me uma ideia pró post de amanhã! Obrigado loira linda!
Kiss kiss
Eu adorava a Barbie, tinha a casa, o carro, as roupinhas era uma loucura... e lembro-me que tb fazia roupas para elas ;) binquei coma Barbie até tarde 12 anos.... acho eu, heheheheh.
ResponderEliminarBeijinhos*
Ainda estás a tempo!
ResponderEliminarEu fazia roupa para as bonecas, com a roupa que cortava... da minha avó! :D
por falar em números e em coisas belas:
ResponderEliminarTão belas são as coisas do mundo,
em sinais e números,
em formas e matizes,
que penso podermos ser reis
coroados,
sábios,
felizes!
Poema: Robert Louis Stevenson
Izzie,
ResponderEliminarEu, pelo menos, quando me lembro disso, pego na bicicleta.
Hugo,
De facto, muito menos assustador.
Um beijinho.
Margarida,
Muito aplicadas que nós eramos.
Ana,
Agora deixaste-me a pensar com isso de fugir das responsabilidades, porque eu também fujo delas o mais que posso.
Beijo.
Louise,
Sem dúvida que sim. Eu quero... Eu posso... Eu faço...
Borboleta,
Gostei especialmente do momento em que as hormonas tomaram conta de ti. Muito bom.
Luísa,
O importante é que era tua e gostavas tanto dela como eu dos meus livros.
Ju,
Pois, eu também lia os mesmos livros vezes e vezes sem conta.
Cláudia,
E vê lá tu, tecidos é o que não me falta lá em baixo, até podia fazer a roupa, mas... não tenho barbie, posso antes ir andar de bicicleta?
Beijo afilhada mais linda.
Avogi,
Hoje em dia também me apetece mandar a matemática dar uma volta.
MRPereira,
É sempre bom saber que o que escrevo pode servir de fonte de inspiração para alguém.
Beijo.
Anjo de Cor,
Não sobrou nenhuma? Bem que podias emprestar-me hoje. ehehehe
Beijinho
BS of Life,
Eu sei que sim, ainda estamos sempre a tempo.
Jaime Piedade Valente,
Lindo.
Agradeço a atenção.
Pensamentos leves fazem bem e lembrar das bonecas é tudo de bom!beijos,lindo dia!chica
ResponderEliminarChica,
ResponderEliminarSim, mais logo ainda sou gaja para não pegar no livro que ando a ler e ir buscar uma das minhas princesas à caixa no sotão.
Beijinho.
Eu também costurava para bonecas! LOL
ResponderEliminarOlhos Dourados,
ResponderEliminarAcho que também devia ter costurado.
Beijo.
Li os mesmos livros vezes sem conta, pois sempre gostei imenso de lêr e nunca me ofereciam novos exemplares! Os livros do meu irmão eram companheiros nas horas vagas, embora partilhassem o meu coração com a Barbie (tive uma, consegui convencer o meu padrinho a oferecer).
ResponderEliminarAs voltas que a vida dá não é???
ResponderEliminarCostuma-se dizer que se colhe o que se semeia... e estás de voltas das letras e principalmente dos números hehehe é giro!
Eu tb nunca fui de bonecas... tive algumas mas não lhes ligava muito... preferia a companhia de amigos/vizinhos... mesmo que isso que fosse pouco permitido... mas era a minha preferência: pessoas a coisas!
Beijocas doces***
Coitado do teu pai, teve de arranjar um livreo novo, lol, mas sem duvida tinhas uns gostos invulgares, eu preferia jogar à bola =)
ResponderEliminarBeijinhos
É normal isso acontecer quando se troca a infancia pela vida adulta... sentimos sempre que nos faltou algo...
ResponderEliminarbjinhos linda!!
Caia,
ResponderEliminarOs livros até hoje são os meus companheiros, sempre que acabo um e o ponho na estante é como se tivesse a depedir-me de um amigo que me acompanhou. Beijinho
Paula,
Trocar as pessoas por coisas é uma optima escolha, sem dúvida alguma.
Beijinho.
Waldorfa,
Por vezes também jogava à bola, mas chateava-me sempre, tinha a mania da autoridade, toda a gente tinha que fazer o que eu queria, felizmente mudei muito nesse aspecto.
Beijo amiga,
Lane,
Acho que é isso mesmo, secalhar é por isso que gosto tanto de andar de bicicleta, é o meu lado infantil.
Beijinho.
Nunca é tarde, vai buscar as bonecas à caixa e começa a fazer roupinhas...até pode sair daí uma grande estilista.
ResponderEliminara gaja,
ResponderEliminarIsso é uma óptima ideia, as minhas sobrinhas adoptivas íam adorar.
Soube-me bem ler-te. Consegui rever-me em algumas coisas.
ResponderEliminarEu ainda não sabia ler mas já sabia escrever "chefe".
Lampâda,
ResponderEliminar"chefe"??? Risos
Pelo menos assim já podias dar graxa. Ahahah